As nossas marias do alterne se quedam mui amofinadas
Que escassas pichas tenho agora em sintonia p’ra lhes dar
Seu calcorreio, pedincha farta, fá-las tristes, inconsoladas,
Qu’ em suas mãos minguam pichas a despir e a folar!
Ei-las à pobreza de cueiros que de novo estão votadas,
Tão poucas pichas a gingar, vede só a desventura!
É vê-las, ruminando pelas ruas, melancólicas, desgraçadas,
Que picha qu’ eu lhes compre, por ser pouca, pouco dura!
Notai estes meus dias, sabeis, de esconsas manigâncias!
Que fado o meu, de que me serve agora esta sonsa zurraria?
O título, foi-se, e a promessa que te fiz, essa então!...
Se pouco importa ao mentiroso, já o título me faz ânsias
De mais chafurdo nestas choldras da nossa estrebaria,
Que esta flatulência s’ engrandece do peidoso torcilhão!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
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