segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Porque te dás ao desvario …

Por que te dás ao desvario,
Coração de amor e de ternura?
Que medo é esse que perdura,
Quando em ti, Razão, eu bem confio?

Que fazeis aqui, desconfortável ansiedade,
Que eu, Rainha, quando vou p'ra respirar
Sinto o coração terno e doce a apertar,
Tu, só tu que me devias lealdade?!

Esquecem-se de que sou uma Guerreira?
Que medos, ansiedades e outras maldades
Vencerei, vereis, na dura luta do meu ser?

Vinde, vinde ver se é brincadeira
Esconjurar meus medos com Amor e Amizades
Meu braço é forte e forte hei-de vencer!

Estava a Linda Rainha

Estava a Linda Rainha
Em seu trono imperial
Com a bela Ruivinha
Face risonha e jovial!

Princesa que é Benquista
E flor de Real Cortejo
Da Realeza Benfiquista,
Um docinho de um Beijo!

E o GIL embevecido,
Contempla a deslumbrante
Rainha sua e a doce Princesinha!

Seu coração reconhecido,
Expressa o canto triunfante:
Rainha, é a minha Caloirinha!

Quando a noite se avizinha

Quando a noite se avizinha
E submerge em dor pungente,
Os Anjos estão alerta, Rainha,
Em sua aurora reluzente!

De asas brancas voando,
Em alvo manto luzindo,
À tua beira, pairando,
Entoam cantando e rindo.

“Rainha da bondade e da pureza,
Olha à tua volta, vais sentir
Que o radioso Sol volta à’quecer!

A fragrância do perfume e da beleza,
Teus amores e teus amigos a sorrir
Na certeza da vitória ao amanhecer”!

Julgas-te flor desfolhada

Julgas-te flor desfolhada
Pelos vendavais a sofrer
Enorme desilusão!
Mas tu és forte e virá
Uma gotinha dourada
E de novo reinará
Tua força de viver
Dentro de teu coração!

Estás sombria, estás triste,
Desespero da espera,
Ansiedade pungente,
Em tua alma uma dor!
Lembra-te que já sorriste
Em tua dádiva sincera,
Irradiando Amor
E contente!

É assim que nós queremos
Nossa Rainha a sorrir!
Tua beleza imanente
Fortalece não apenas
Teus entes mais queridos!
Aquela luz que vivemos
Pujante, florescente,
Com tuas preces serenas,
Um Anjo de seus amigos
Na doçura do presente
E no futuro do porvir!

Como Pai por filhas queridas

Como Pai por filhas queridas
E mãe por sua donzela,
De joelhos e mãos erguidas
Suplico aos Céus a felicidade dela!

Ao "vampiro" breve prece,
”Sê, te rogo, clemente e justo,
Dá-lhe o mimo qu'ela merece,
Enleva-a em teu manto Augusto!

Lança teu olhar de clemência,
Dá-lhe sossego em casto ninho,
Seringa leve, pequena e paciência,
Desvia-lhe do alvo braço teu espinho!

Dá-lhe a picadinha com ternura,
É flor mimosa que desponta agora,
Depois do sofrimento e desventura,
Afaga seu braço em bela aurora!

É nosso anjo, não te esqueças,
É lírio branco qu'a manhã descerra,
Merece ser amada, não qu’ àborreças,
Como a ave frágil que em seu peito encerra”!

ARCO-ÍRIS

Se t' apanhasse um arco-íris,
Esvoaçando lá nos céus em belas cores,
Trazia-to embrulhadinho n' amizade,
Ofertava-to em brilhantes de flores,
Em sua fragrância e doce olor,
Para te lembrares, quando me vires,
O bem que merece a lealdade,
O carinho qu’embeleza o teu amor!

Verias enfim quão belo é,
Rir-te-ias nos momentos de tristeza,
Pois desde a abóbada ao rodapé
É todo um colorido de beleza!

Subirias sem esforço a montanha,
Gozarias lá do alto a pureza
Do sorrir brejeiro a camponesa
Que cheira a rosmaninho.
Felicidade que nos campos ela ganha
E leva para casa, pr' ó seu ninho!

Coroa na cabeça leve e pura
Lançada bem no fundo a desventura!

Tuas faces ao vento são rosadas,
Purpúreas, frescas, exalando essa verdura
Que tens no coração meigo e forte!
Vão-se daqui as peias malfadadas,
Fique teu rosto lindo de ternura
Que nem o vencerá a própria Morte!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Surge da escuridão a madrugada ...

Surge da escuridão a madrugada, a luz do dia recomeça,
Esvai-se a longa noite esbaforida ao cantar do galo,
Irrompe nova esperança, uma esperança que eu embalo
Querendo ver-te! Uma esperança ainda só promessa!

Desabrochas, enfim, gaiata, chique, um ramo florido,
És um refulgente raio de sol brilhando numa flor
Uma vaga de doçura a rebrilhar no seu esplendor
Uma rosa que em ti encerras em um doce colorido!

E na graça de uma alegria pura, de uma margarida,
Prenhe do exalar do teu encanto a essência de jasmim,
Ao redor da mesinha do café, reina bela essa doce alegria!

Os minutos voam com tua jovialidade sã e incontida
Com tuas graças e os teus risos cristalinos para mim.
Oh! Que tão depressa se esvai o mel da tua companhia!

MONDEGO DA MINHA INFÂNCIA

Ó rumorejar de lembranças
Um ai de dor trespassou meu coração
Num longo suspiro de lembranças
Dos tempos vividos que já lá vão!

Mondego da minha infância
Junto a ti abri meus olhos
E em entrelaço de constância
Vida florida, vida d’abrolhos!

Coimbra dos meus amores
Deixei-te já nesta idade
Em que m’escasseiam flores
Dos anos da mocidade!

ORAÇÃO

Tua alma é puro incenso no céu voando
De férvida oração em tuas asas puras.
Deus a recebe em hossanas e cantando
Cântico de amor s’elevando nas alturas!

Do trono d’ouro circundado pelos anjos
Sorrindo para ti a Virgem-Mãe s’inclina
Ouvindo tua voz orando e seus arcanjos
Como dos lábios virginais duma menina!

O andante pára, o murmurar se cala
Ante tua terna prece que sobe e voa,
Fresca e serena, perfume doce de gala
Nas frescas rosas de tua gentil coroa

As gentis falas de tua alma bela e santa
Valem o mundo, como eterno querubim
Teu orar nos enternece e nos encanta!
Oh! Se eu pudera orar assim por mim!

POR QUE ME DESTE A PROVAR…

Por que me deste
a provar,
Meu Deus,
Este cálice de fel
se me geraste
e fizeste
Tua serva sonhar?
Onde está
a Tua caridade?

Oh! Que serva má!
Sei que aos olhos Teus
o meu sofrer
é mel!
E, na Tua bondade,
já me perdoaste!
É para eu saber
o contraste
entre Inverno
e Primavera!

A minha alma
envolta em Teus véus
não é uma quimera,
deixará o Inferno,
que a destinaste
à doce calma
dos Céus!

Sofro em agonia
mas Tu adoçarás
meus dias
e me darás
só alegrias
na Tua Paz!

E, um dia,
com meus amores,
teu belo presente,
me farás
constantemente
sorrir
Envolta em flores!
És meu amigo,
suavizas meu sofrer,
chegará meu devir
e Tu, sempre comigo,
me farás vencer!

BARONESA DE ALCOBAÇA

Na mui nobre Alcobaça
Do mosteiro e D. Dinis
Vive uma Dama, uma graça
Obra-Prima que Deus quis!

Dama de bela ternura
Do convívio anfitriã,
Seu sorriso uma doçura,
Vermelhas faces de romã!

Sua pose é de beleza,
Seu coração encarnado,
Seu olhar é uma rosa!

Eis a nossa Baronesa
De um Benfica encantado
E dos amigos formosa!

BARONESA DO MONDEGO

Em sábado de neblina
Manhãzinha de sossego
Vi então a bela Gina
Baronesa do Mondego!

Porte airoso de sonhar,
Cintura fina, elegância,
Rosto lindo, mel no olhar,
Lábios de doce fragrância!

Cinturinha de cambraia fina,
Cabelo brilhante, mui sedoso,
Corpo esbelto, sedutor,

Atraente, cativante, de menina,
Seu porte belo e formoso,
Princesa linda, um Amor!

Princesinha e … caloirinha! …

É uma menina
Muito lindinha
Bem ladina
E Princesinha
A nossa Aninha
Bela Flor
do Ave
Um Amor
Resplandecente
Belo e suave
Estrela candente!

E eu não sabia
Que tal Diamante
Era a "Chama Imensa"!
Ninguém me dizia
Que este Brilhante
De luz intensa
Já eu conhecia!

Tão marotinhas
As Ladies são!
Estas Lindinhas
Não saberão
Que esta Loira
Ou Ruivinha
É a minha
Bela Caloira
Do Coração?

Benvinda Avezinha
Teu doce gorjeio
Em suave cadência
É melodia
De Princesinha
Que adormece
Um devaneio
Qu'a Alma enaltece
Não só ao Gil
Qual essência
Que nunca se esquece
Nem um só dia
Entre trinados mil!

A uma Flor amiga da nossa Flor

De longe
Se faz perto
Se o coração
Está desperto
Uma canção
Ao amor
E à amizade.


Eis do “Branco Castelo”
A claridade
O calor
De um sorriso aberto
Desperto
Num rosto belo

Sorridente
Amorosa
Quente
Radiosa
Ri.
E assim formosa
Ficará
No coração
Do Papá
Da Riti!

Porque amigos
Do nosso botão
De rosa
Nossos amigos são!
Abrigos
Muito queridos! …

Nossa “Lua” é marotinha…

Nossa Lua é marotinha
Faceira, vendendo flores
Rosto de belas cores
Deu ordens como Rainha
A seu familiar qu'é "lagarto".
Se ganhar o campeonato
Desfilas à espanhola
Por terras, bares e cafés
E sempre a jogar à bola
No Benfica Glorioso
Mesmo qu'apanhes bonés
Do teu Sporting manhoso.
Na cabeça a cartola,
No pescoço o cachecol,
Em tua mão a castanhola,
Na cintura um lençol.

É assim o seu falar
Ingénuo, mas não vulgar
Tem o poder da razão
Do familiar sempre Benquista.
Não é fogo, é a Luz
Que ordena ao coração
De Baronesa benfiquista
Que basta olhar logo seduz.
Com seu porte enrubescido,
Lábios cor de cereja,
Rosto belo embevecido,
À deusa Vénus faz inveja.

As Belas "Ladies"

Oito mil visitas
A ladies tão bonitas?
Faz doer o coração!
Cavalheiros, onde estais?
Menos do que um milhão
É culpa vossa!
Quem é mandrião
Não se esqueça!
Se uma coça
Levais
Com o rolo da massa!
E que não s'aborreça,
É o destino
A castigar
Tal desatino!

Vá, toc'andar!
Um blogue de Rainha
E baronesas belas
É p'ra visitar!
Bolas, que sina a minha
Ter de lembrar
Cavalheiros d'agora!

Nos meus tempos d'outrora
Não era preciso pedinchar!
Quem é parte de nossas costelas,
(Foi Deus o construtor),
É sempre uma aurora
A venerar
Com Amor!

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