sábado, 15 de maio de 2010

Estava a Linda Rainha

Estava a Linda Rainha
Em seu trono imperial
Com a bela Ruivinha
Face risonha e jovial!

Princesa que é Benquista
E flor de Real Cortejo
Da Realeza Benfiquista,
Um docinho de um Beijo!

E o GIL embevecido,
Contempla a deslumbrante
Rainha sua e a doce Princesinha!

Seu coração reconhecido,
Expressa o canto triunfante:
Rainha, é a minha Caloirinha!

QUANDO CHORAS, RAINHA …

Quando choras, Rainha, esse teu rosto
Brilha formoso de intacto encanto
E as sombras desse teu desgosto
Tornam mais belo o cristalino pranto!

Nesses momentos de razão esquiva,
Tal como o prazer é o chorar preciso!
Que seja breve como chuva estiva,
E que ao pranto se suceda o riso!

Gentil Rainha, tua face bela
É mui bela ainda quando chora
É uma rosa, tal uma donzela
Banhada no orvalho da aurora!

Teus súbditos a quem dás ternura,
Quando brilhas com um rir celeste,
Querem-te, que és transparente e pura
Mesmo em meio de Inverno agreste.

Assim, se choras, ainda és mais formosa!
Brilha teu rosto com mais doce encanto!
Queremos ser p’ra ti o Sol, tu a nossa Rosa
E se chorares, Rainha, beberemos o teu pranto!

Mas queremos teu sorriso permanente,
Gaiato, gentil, raio de sol doce e amoroso!
Tu és uma luz que brilha incandescente
Num terno encanto primaveril e fervoroso!

Depois dos ímpios e cruéis enjoos...

Depois dos ímpios e cruéis enjoos
Regressa à luz em brilho imenso!
Glória a Deus, fulgor do infinito
Que andas pairando em altos voos!

Em nove letras de esplendor intenso
Que valem mil palavras, uma vida!
Seu nome adorável, tão bonito,
Brilha de novo, Rainha Margarida,
Nesse teu véu de doçura misterioso!
Desprende tuas asas como a Águia rubra
Em novos sóis para sempre erguida!
Alma que anseia pelo eterno gozo,
Pedindo às nuvens que o Céu descubra!

Estrela que brilha em sua morada
Sabe bem qual é o seu destino!
És aquela lâmpada sagrada
Que esparsa do umbral divino
Sua luz de Amor omnipotente
Resplandecendo na sua eternidade,
Sol refulgindo em seu desejo ardente
Se dando na sua imensidade!

E cada um de nós um astro encerra,
Uma partícula do teu Sol que ilumina
Os nossos mundos, nacos desta Terra
Tomados pelo amor que nos domina!
Sentindo-nos pequeninos! Ai quem pudera
Gratificar-te a ti que nos dás vida!
Nós, apertadinhos nesta esfera
Na amplidão do teu calor, Margarida!

GIL VICENTE E VITOR SÉRGIO

Diz a bela Margarida
Sentir-se lisonjeada
Por uma simples gracinha
De Gil Vicente.
Mas é só uma ilusão!
Jamais tão dedicada
E bela Rainha,
Eternamente florida
E comentada,
Foi visitada
Por este humilde escrivão
Não enorme, apenas gente!

Há neste canto um patrono
E um aio honorário.
Gil Vicente é o dono,
Mas, ó complicação!
Vítor Sérgio, temerário,
Faz de amo e não mordomo
E de Gil um secretário

Mas é tudo a mesma gente
Empolgada de emoção
P'lo teu cantinho d'Amores,
De Benfiquismo ingente!
Vítor Sérgio um pioneiro
Dos teus "seguidores".
Afanoso, faz de escriba
Quando Gil não é lampeiro!

É isto que queres te diga?
Pronto, verás qu'é coisa boa
P'ra pores no teu cantinho!
Vítor Sérgio e Gil Vicente
São só a mesma pessoa
Vítor foi mais asinho!
O primeiro
A vir visitar
E comentar
O teu blogue tão docinho

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