Ó montes que tão alto elevais
Os cumes das montanhas pedregosas
Que nem as ventanias abrigais
E encheis de gelo nossas almas dolorosas!
Se em ti eu confiava como abrigo
Das marés da vida tão ventosas
Tu me recusaste dar consolo amigo
Expondo minhas dores a invernias rigorosas!
Teu fresco ar em redemoinhos anelado
Mitigam da minh’ alma a amargura
Deixai-mos ao menos respirar deleitado!
E quando chegar o dia do Final Juízo
Minha alma ao Céu s’eleve, fresca e pura
Para gozar da paz do eterno Paraíso!
sábado, 8 de agosto de 2009
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