sábado, 15 de maio de 2010

Depois dos ímpios e cruéis enjoos...

Depois dos ímpios e cruéis enjoos
Regressa à luz em brilho imenso!
Glória a Deus, fulgor do infinito
Que andas pairando em altos voos!

Em nove letras de esplendor intenso
Que valem mil palavras, uma vida!
Seu nome adorável, tão bonito,
Brilha de novo, Rainha Margarida,
Nesse teu véu de doçura misterioso!
Desprende tuas asas como a Águia rubra
Em novos sóis para sempre erguida!
Alma que anseia pelo eterno gozo,
Pedindo às nuvens que o Céu descubra!

Estrela que brilha em sua morada
Sabe bem qual é o seu destino!
És aquela lâmpada sagrada
Que esparsa do umbral divino
Sua luz de Amor omnipotente
Resplandecendo na sua eternidade,
Sol refulgindo em seu desejo ardente
Se dando na sua imensidade!

E cada um de nós um astro encerra,
Uma partícula do teu Sol que ilumina
Os nossos mundos, nacos desta Terra
Tomados pelo amor que nos domina!
Sentindo-nos pequeninos! Ai quem pudera
Gratificar-te a ti que nos dás vida!
Nós, apertadinhos nesta esfera
Na amplidão do teu calor, Margarida!

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