Vejo esse rosto lindo
Esse rosto que não tem par
Contemplo-o de longe com enlevo
Como que guardando doce segredo
E vê no ar subindo
O encanto do seu lar.
Vejo esse olhar tocante
De um sorriso sem igual
Suave como lâmpada sagrada
Bem-vindo como a luz da madrugada
Que rompe e orienta ao navegante
Depois do temor do temporal.
Vejo esse corpo esbelto como a ave
Que parece esfumar-se num só ai
Levado com o Sol ou com a Lua
Sem encontrar beleza igual à sua
Majestoso, brilhante e suave
Que me surpreende e me atrai
Atrai e não m’ atrevo
A contemplá-lo assim tão bem,
Porque teu rosto espalha luz santa
Luz que me prende e me encanta
Em meiguice que eu devo
Eu, filho, à minha Santa Mãe.
Que as asas previdentes
De anjo tutelar
Te abriguem sempre à sombra pura
Pois que a mim me basta esta ventura
De ver que me consentes
Olhar o teu rosto, olhar!
domingo, 4 de abril de 2010
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