Como os irmãos rezam pelas irmãs queridas,
Em seu leito sofrendo de doença asinha,
Eis, de joelhos, jubiloso e mãos erguidas
Suplico ao Céu a tua felicidade que é minha!
Em minha oração peço ao nosso Deus
“Senhor, Vós que sois clemente e justo,
Que dais voz às brisas e perfume à rosa
E liberdade de orar aos filhos Teus,
Protegei minha querida com o Manto Augusto
Que, em sua fortaleza, ainda sorri medrosa!
Lançai Vossos olhos sobre Vossa linda filha,
Não permitais que sua vida seja tormentosa,
Dai-lhe o sossego merecido em seu casto ninho
E na vereda que seu pé por vezes trilha
Amainai a montanha e desviai o espinho!
Ela é a pomba branca que a floresta cria,
Ela é um lírio que a manhã descerra,
O seu arrolhar, Senhor, a sua voz macia,
É perfume de ternura que seu ser encerra!
Dai-lhe a mocidade da sua vida antiga,
Em sua fronte bela Lhe derrama flores,
Enfeitai de rosas sua grinalda amiga,
Deixai-a ao aconchego de seus amores!
Depois, de joelhos, rezarei: Vós sois Justo,
Por isso, mil graças Te renderei agora,
Vós, que protegeste em Vosso Manto Augusto
A doce Esposa que minh’ alma adora”!
domingo, 4 de abril de 2010
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