Por que te dás ao desvario,
Coração de amor e de ternura?
Que medo é esse que perdura,
Quando em ti, Razão, eu bem confio?
Que fazeis aqui, desconfortável ansiedade,
Que eu, Rainha, quando vou p'ra respirar
Sinto o coração terno e doce a apertar,
Tu, só tu que me devias lealdade?!
Esquecem-se de que sou uma Guerreira?
Que medos, ansiedades e outras maldades
Vencerei, vereis, na dura luta do meu ser?
Vinde, vinde ver se é brincadeira
Esconjurar meus medos com Amor e Amizades
Meu braço é forte e forte hei-de vencer!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Estava a Linda Rainha
Estava a Linda Rainha
Em seu trono imperial
Com a bela Ruivinha
Face risonha e jovial!
Princesa que é Benquista
E flor de Real Cortejo
Da Realeza Benfiquista,
Um docinho de um Beijo!
E o GIL embevecido,
Contempla a deslumbrante
Rainha sua e a doce Princesinha!
Seu coração reconhecido,
Expressa o canto triunfante:
Rainha, é a minha Caloirinha!
Em seu trono imperial
Com a bela Ruivinha
Face risonha e jovial!
Princesa que é Benquista
E flor de Real Cortejo
Da Realeza Benfiquista,
Um docinho de um Beijo!
E o GIL embevecido,
Contempla a deslumbrante
Rainha sua e a doce Princesinha!
Seu coração reconhecido,
Expressa o canto triunfante:
Rainha, é a minha Caloirinha!
Quando a noite se avizinha
Quando a noite se avizinha
E submerge em dor pungente,
Os Anjos estão alerta, Rainha,
Em sua aurora reluzente!
De asas brancas voando,
Em alvo manto luzindo,
À tua beira, pairando,
Entoam cantando e rindo.
“Rainha da bondade e da pureza,
Olha à tua volta, vais sentir
Que o radioso Sol volta à’quecer!
A fragrância do perfume e da beleza,
Teus amores e teus amigos a sorrir
Na certeza da vitória ao amanhecer”!
E submerge em dor pungente,
Os Anjos estão alerta, Rainha,
Em sua aurora reluzente!
De asas brancas voando,
Em alvo manto luzindo,
À tua beira, pairando,
Entoam cantando e rindo.
“Rainha da bondade e da pureza,
Olha à tua volta, vais sentir
Que o radioso Sol volta à’quecer!
A fragrância do perfume e da beleza,
Teus amores e teus amigos a sorrir
Na certeza da vitória ao amanhecer”!
Julgas-te flor desfolhada
Julgas-te flor desfolhada
Pelos vendavais a sofrer
Enorme desilusão!
Mas tu és forte e virá
Uma gotinha dourada
E de novo reinará
Tua força de viver
Dentro de teu coração!
Estás sombria, estás triste,
Desespero da espera,
Ansiedade pungente,
Em tua alma uma dor!
Lembra-te que já sorriste
Em tua dádiva sincera,
Irradiando Amor
E contente!
É assim que nós queremos
Nossa Rainha a sorrir!
Tua beleza imanente
Fortalece não apenas
Teus entes mais queridos!
Aquela luz que vivemos
Pujante, florescente,
Com tuas preces serenas,
Um Anjo de seus amigos
Na doçura do presente
E no futuro do porvir!
Pelos vendavais a sofrer
Enorme desilusão!
Mas tu és forte e virá
Uma gotinha dourada
E de novo reinará
Tua força de viver
Dentro de teu coração!
Estás sombria, estás triste,
Desespero da espera,
Ansiedade pungente,
Em tua alma uma dor!
Lembra-te que já sorriste
Em tua dádiva sincera,
Irradiando Amor
E contente!
É assim que nós queremos
Nossa Rainha a sorrir!
Tua beleza imanente
Fortalece não apenas
Teus entes mais queridos!
Aquela luz que vivemos
Pujante, florescente,
Com tuas preces serenas,
Um Anjo de seus amigos
Na doçura do presente
E no futuro do porvir!
Como Pai por filhas queridas
Como Pai por filhas queridas
E mãe por sua donzela,
De joelhos e mãos erguidas
Suplico aos Céus a felicidade dela!
Ao "vampiro" breve prece,
”Sê, te rogo, clemente e justo,
Dá-lhe o mimo qu'ela merece,
Enleva-a em teu manto Augusto!
Lança teu olhar de clemência,
Dá-lhe sossego em casto ninho,
Seringa leve, pequena e paciência,
Desvia-lhe do alvo braço teu espinho!
Dá-lhe a picadinha com ternura,
É flor mimosa que desponta agora,
Depois do sofrimento e desventura,
Afaga seu braço em bela aurora!
É nosso anjo, não te esqueças,
É lírio branco qu'a manhã descerra,
Merece ser amada, não qu’ àborreças,
Como a ave frágil que em seu peito encerra”!
E mãe por sua donzela,
De joelhos e mãos erguidas
Suplico aos Céus a felicidade dela!
Ao "vampiro" breve prece,
”Sê, te rogo, clemente e justo,
Dá-lhe o mimo qu'ela merece,
Enleva-a em teu manto Augusto!
Lança teu olhar de clemência,
Dá-lhe sossego em casto ninho,
Seringa leve, pequena e paciência,
Desvia-lhe do alvo braço teu espinho!
Dá-lhe a picadinha com ternura,
É flor mimosa que desponta agora,
Depois do sofrimento e desventura,
Afaga seu braço em bela aurora!
É nosso anjo, não te esqueças,
É lírio branco qu'a manhã descerra,
Merece ser amada, não qu’ àborreças,
Como a ave frágil que em seu peito encerra”!
ARCO-ÍRIS
Se t' apanhasse um arco-íris,
Esvoaçando lá nos céus em belas cores,
Trazia-to embrulhadinho n' amizade,
Ofertava-to em brilhantes de flores,
Em sua fragrância e doce olor,
Para te lembrares, quando me vires,
O bem que merece a lealdade,
O carinho qu’embeleza o teu amor!
Verias enfim quão belo é,
Rir-te-ias nos momentos de tristeza,
Pois desde a abóbada ao rodapé
É todo um colorido de beleza!
Subirias sem esforço a montanha,
Gozarias lá do alto a pureza
Do sorrir brejeiro a camponesa
Que cheira a rosmaninho.
Felicidade que nos campos ela ganha
E leva para casa, pr' ó seu ninho!
Coroa na cabeça leve e pura
Lançada bem no fundo a desventura!
Tuas faces ao vento são rosadas,
Purpúreas, frescas, exalando essa verdura
Que tens no coração meigo e forte!
Vão-se daqui as peias malfadadas,
Fique teu rosto lindo de ternura
Que nem o vencerá a própria Morte!
Esvoaçando lá nos céus em belas cores,
Trazia-to embrulhadinho n' amizade,
Ofertava-to em brilhantes de flores,
Em sua fragrância e doce olor,
Para te lembrares, quando me vires,
O bem que merece a lealdade,
O carinho qu’embeleza o teu amor!
Verias enfim quão belo é,
Rir-te-ias nos momentos de tristeza,
Pois desde a abóbada ao rodapé
É todo um colorido de beleza!
Subirias sem esforço a montanha,
Gozarias lá do alto a pureza
Do sorrir brejeiro a camponesa
Que cheira a rosmaninho.
Felicidade que nos campos ela ganha
E leva para casa, pr' ó seu ninho!
Coroa na cabeça leve e pura
Lançada bem no fundo a desventura!
Tuas faces ao vento são rosadas,
Purpúreas, frescas, exalando essa verdura
Que tens no coração meigo e forte!
Vão-se daqui as peias malfadadas,
Fique teu rosto lindo de ternura
Que nem o vencerá a própria Morte!
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Surge da escuridão a madrugada ...
Surge da escuridão a madrugada, a luz do dia recomeça,
Esvai-se a longa noite esbaforida ao cantar do galo,
Irrompe nova esperança, uma esperança que eu embalo
Querendo ver-te! Uma esperança ainda só promessa!
Desabrochas, enfim, gaiata, chique, um ramo florido,
És um refulgente raio de sol brilhando numa flor
Uma vaga de doçura a rebrilhar no seu esplendor
Uma rosa que em ti encerras em um doce colorido!
E na graça de uma alegria pura, de uma margarida,
Prenhe do exalar do teu encanto a essência de jasmim,
Ao redor da mesinha do café, reina bela essa doce alegria!
Os minutos voam com tua jovialidade sã e incontida
Com tuas graças e os teus risos cristalinos para mim.
Oh! Que tão depressa se esvai o mel da tua companhia!
Esvai-se a longa noite esbaforida ao cantar do galo,
Irrompe nova esperança, uma esperança que eu embalo
Querendo ver-te! Uma esperança ainda só promessa!
Desabrochas, enfim, gaiata, chique, um ramo florido,
És um refulgente raio de sol brilhando numa flor
Uma vaga de doçura a rebrilhar no seu esplendor
Uma rosa que em ti encerras em um doce colorido!
E na graça de uma alegria pura, de uma margarida,
Prenhe do exalar do teu encanto a essência de jasmim,
Ao redor da mesinha do café, reina bela essa doce alegria!
Os minutos voam com tua jovialidade sã e incontida
Com tuas graças e os teus risos cristalinos para mim.
Oh! Que tão depressa se esvai o mel da tua companhia!
MONDEGO DA MINHA INFÂNCIA
Ó rumorejar de lembranças
Um ai de dor trespassou meu coração
Num longo suspiro de lembranças
Dos tempos vividos que já lá vão!
Mondego da minha infância
Junto a ti abri meus olhos
E em entrelaço de constância
Vida florida, vida d’abrolhos!
Coimbra dos meus amores
Deixei-te já nesta idade
Em que m’escasseiam flores
Dos anos da mocidade!
Um ai de dor trespassou meu coração
Num longo suspiro de lembranças
Dos tempos vividos que já lá vão!
Mondego da minha infância
Junto a ti abri meus olhos
E em entrelaço de constância
Vida florida, vida d’abrolhos!
Coimbra dos meus amores
Deixei-te já nesta idade
Em que m’escasseiam flores
Dos anos da mocidade!
ORAÇÃO
Tua alma é puro incenso no céu voando
De férvida oração em tuas asas puras.
Deus a recebe em hossanas e cantando
Cântico de amor s’elevando nas alturas!
Do trono d’ouro circundado pelos anjos
Sorrindo para ti a Virgem-Mãe s’inclina
Ouvindo tua voz orando e seus arcanjos
Como dos lábios virginais duma menina!
O andante pára, o murmurar se cala
Ante tua terna prece que sobe e voa,
Fresca e serena, perfume doce de gala
Nas frescas rosas de tua gentil coroa
As gentis falas de tua alma bela e santa
Valem o mundo, como eterno querubim
Teu orar nos enternece e nos encanta!
Oh! Se eu pudera orar assim por mim!
De férvida oração em tuas asas puras.
Deus a recebe em hossanas e cantando
Cântico de amor s’elevando nas alturas!
Do trono d’ouro circundado pelos anjos
Sorrindo para ti a Virgem-Mãe s’inclina
Ouvindo tua voz orando e seus arcanjos
Como dos lábios virginais duma menina!
O andante pára, o murmurar se cala
Ante tua terna prece que sobe e voa,
Fresca e serena, perfume doce de gala
Nas frescas rosas de tua gentil coroa
As gentis falas de tua alma bela e santa
Valem o mundo, como eterno querubim
Teu orar nos enternece e nos encanta!
Oh! Se eu pudera orar assim por mim!
POR QUE ME DESTE A PROVAR…
Por que me deste
a provar,
Meu Deus,
Este cálice de fel
se me geraste
e fizeste
Tua serva sonhar?
Onde está
a Tua caridade?
Oh! Que serva má!
Sei que aos olhos Teus
o meu sofrer
é mel!
E, na Tua bondade,
já me perdoaste!
É para eu saber
o contraste
entre Inverno
e Primavera!
A minha alma
envolta em Teus véus
não é uma quimera,
deixará o Inferno,
que a destinaste
à doce calma
dos Céus!
Sofro em agonia
mas Tu adoçarás
meus dias
e me darás
só alegrias
na Tua Paz!
E, um dia,
com meus amores,
teu belo presente,
me farás
constantemente
sorrir
Envolta em flores!
És meu amigo,
suavizas meu sofrer,
chegará meu devir
e Tu, sempre comigo,
me farás vencer!
a provar,
Meu Deus,
Este cálice de fel
se me geraste
e fizeste
Tua serva sonhar?
Onde está
a Tua caridade?
Oh! Que serva má!
Sei que aos olhos Teus
o meu sofrer
é mel!
E, na Tua bondade,
já me perdoaste!
É para eu saber
o contraste
entre Inverno
e Primavera!
A minha alma
envolta em Teus véus
não é uma quimera,
deixará o Inferno,
que a destinaste
à doce calma
dos Céus!
Sofro em agonia
mas Tu adoçarás
meus dias
e me darás
só alegrias
na Tua Paz!
E, um dia,
com meus amores,
teu belo presente,
me farás
constantemente
sorrir
Envolta em flores!
És meu amigo,
suavizas meu sofrer,
chegará meu devir
e Tu, sempre comigo,
me farás vencer!
BARONESA DE ALCOBAÇA
Na mui nobre Alcobaça
Do mosteiro e D. Dinis
Vive uma Dama, uma graça
Obra-Prima que Deus quis!
Dama de bela ternura
Do convívio anfitriã,
Seu sorriso uma doçura,
Vermelhas faces de romã!
Sua pose é de beleza,
Seu coração encarnado,
Seu olhar é uma rosa!
Eis a nossa Baronesa
De um Benfica encantado
E dos amigos formosa!
Do mosteiro e D. Dinis
Vive uma Dama, uma graça
Obra-Prima que Deus quis!
Dama de bela ternura
Do convívio anfitriã,
Seu sorriso uma doçura,
Vermelhas faces de romã!
Sua pose é de beleza,
Seu coração encarnado,
Seu olhar é uma rosa!
Eis a nossa Baronesa
De um Benfica encantado
E dos amigos formosa!
BARONESA DO MONDEGO
Em sábado de neblina
Manhãzinha de sossego
Vi então a bela Gina
Baronesa do Mondego!
Porte airoso de sonhar,
Cintura fina, elegância,
Rosto lindo, mel no olhar,
Lábios de doce fragrância!
Cinturinha de cambraia fina,
Cabelo brilhante, mui sedoso,
Corpo esbelto, sedutor,
Atraente, cativante, de menina,
Seu porte belo e formoso,
Princesa linda, um Amor!
Manhãzinha de sossego
Vi então a bela Gina
Baronesa do Mondego!
Porte airoso de sonhar,
Cintura fina, elegância,
Rosto lindo, mel no olhar,
Lábios de doce fragrância!
Cinturinha de cambraia fina,
Cabelo brilhante, mui sedoso,
Corpo esbelto, sedutor,
Atraente, cativante, de menina,
Seu porte belo e formoso,
Princesa linda, um Amor!
Princesinha e … caloirinha! …
É uma menina
Muito lindinha
Bem ladina
E Princesinha
A nossa Aninha
Bela Flor
do Ave
Um Amor
Resplandecente
Belo e suave
Estrela candente!
E eu não sabia
Que tal Diamante
Era a "Chama Imensa"!
Ninguém me dizia
Que este Brilhante
De luz intensa
Já eu conhecia!
Tão marotinhas
As Ladies são!
Estas Lindinhas
Não saberão
Que esta Loira
Ou Ruivinha
É a minha
Bela Caloira
Do Coração?
Benvinda Avezinha
Teu doce gorjeio
Em suave cadência
É melodia
De Princesinha
Que adormece
Um devaneio
Qu'a Alma enaltece
Não só ao Gil
Qual essência
Que nunca se esquece
Nem um só dia
Entre trinados mil!
Muito lindinha
Bem ladina
E Princesinha
A nossa Aninha
Bela Flor
do Ave
Um Amor
Resplandecente
Belo e suave
Estrela candente!
E eu não sabia
Que tal Diamante
Era a "Chama Imensa"!
Ninguém me dizia
Que este Brilhante
De luz intensa
Já eu conhecia!
Tão marotinhas
As Ladies são!
Estas Lindinhas
Não saberão
Que esta Loira
Ou Ruivinha
É a minha
Bela Caloira
Do Coração?
Benvinda Avezinha
Teu doce gorjeio
Em suave cadência
É melodia
De Princesinha
Que adormece
Um devaneio
Qu'a Alma enaltece
Não só ao Gil
Qual essência
Que nunca se esquece
Nem um só dia
Entre trinados mil!
A uma Flor amiga da nossa Flor
De longe
Se faz perto
Se o coração
Está desperto
Uma canção
Ao amor
E à amizade.
Eis do “Branco Castelo”
A claridade
O calor
De um sorriso aberto
Desperto
Num rosto belo
Sorridente
Amorosa
Quente
Radiosa
Ri.
E assim formosa
Ficará
No coração
Do Papá
Da Riti!
Porque amigos
Do nosso botão
De rosa
Nossos amigos são!
Abrigos
Muito queridos! …
Se faz perto
Se o coração
Está desperto
Uma canção
Ao amor
E à amizade.
Eis do “Branco Castelo”
A claridade
O calor
De um sorriso aberto
Desperto
Num rosto belo
Sorridente
Amorosa
Quente
Radiosa
Ri.
E assim formosa
Ficará
No coração
Do Papá
Da Riti!
Porque amigos
Do nosso botão
De rosa
Nossos amigos são!
Abrigos
Muito queridos! …
Nossa “Lua” é marotinha…
Nossa Lua é marotinha
Faceira, vendendo flores
Rosto de belas cores
Deu ordens como Rainha
A seu familiar qu'é "lagarto".
Se ganhar o campeonato
Desfilas à espanhola
Por terras, bares e cafés
E sempre a jogar à bola
No Benfica Glorioso
Mesmo qu'apanhes bonés
Do teu Sporting manhoso.
Na cabeça a cartola,
No pescoço o cachecol,
Em tua mão a castanhola,
Na cintura um lençol.
É assim o seu falar
Ingénuo, mas não vulgar
Tem o poder da razão
Do familiar sempre Benquista.
Não é fogo, é a Luz
Que ordena ao coração
De Baronesa benfiquista
Que basta olhar logo seduz.
Com seu porte enrubescido,
Lábios cor de cereja,
Rosto belo embevecido,
À deusa Vénus faz inveja.
Faceira, vendendo flores
Rosto de belas cores
Deu ordens como Rainha
A seu familiar qu'é "lagarto".
Se ganhar o campeonato
Desfilas à espanhola
Por terras, bares e cafés
E sempre a jogar à bola
No Benfica Glorioso
Mesmo qu'apanhes bonés
Do teu Sporting manhoso.
Na cabeça a cartola,
No pescoço o cachecol,
Em tua mão a castanhola,
Na cintura um lençol.
É assim o seu falar
Ingénuo, mas não vulgar
Tem o poder da razão
Do familiar sempre Benquista.
Não é fogo, é a Luz
Que ordena ao coração
De Baronesa benfiquista
Que basta olhar logo seduz.
Com seu porte enrubescido,
Lábios cor de cereja,
Rosto belo embevecido,
À deusa Vénus faz inveja.
As Belas "Ladies"
Oito mil visitas
A ladies tão bonitas?
Faz doer o coração!
Cavalheiros, onde estais?
Menos do que um milhão
É culpa vossa!
Quem é mandrião
Não se esqueça!
Se uma coça
Levais
Com o rolo da massa!
E que não s'aborreça,
É o destino
A castigar
Tal desatino!
Vá, toc'andar!
Um blogue de Rainha
E baronesas belas
É p'ra visitar!
Bolas, que sina a minha
Ter de lembrar
Cavalheiros d'agora!
Nos meus tempos d'outrora
Não era preciso pedinchar!
Quem é parte de nossas costelas,
(Foi Deus o construtor),
É sempre uma aurora
A venerar
Com Amor!
A ladies tão bonitas?
Faz doer o coração!
Cavalheiros, onde estais?
Menos do que um milhão
É culpa vossa!
Quem é mandrião
Não se esqueça!
Se uma coça
Levais
Com o rolo da massa!
E que não s'aborreça,
É o destino
A castigar
Tal desatino!
Vá, toc'andar!
Um blogue de Rainha
E baronesas belas
É p'ra visitar!
Bolas, que sina a minha
Ter de lembrar
Cavalheiros d'agora!
Nos meus tempos d'outrora
Não era preciso pedinchar!
Quem é parte de nossas costelas,
(Foi Deus o construtor),
É sempre uma aurora
A venerar
Com Amor!
domingo, 28 de novembro de 2010
À Senhora-Menina Isabel, "gaiata de graça tanta" ...
Nasceu em terras da Gália
Botãozinho de menina jovial,
Faces mui rosadas de uma dália
Encanto deste nosso Portugal!
Gaiata de graça tanta,
Rainha de nossa alegria,
Isabel, nome de Santa,
Brilhando de noite e dia!
Menina de rosto travesso
E franjinha d’ encantar,
Olhos de mulher querida,
Que põem o João do avesso
Pelos Santos a rezar
Ao Amor da sua Vida!
Botãozinho de menina jovial,
Faces mui rosadas de uma dália
Encanto deste nosso Portugal!
Gaiata de graça tanta,
Rainha de nossa alegria,
Isabel, nome de Santa,
Brilhando de noite e dia!
Menina de rosto travesso
E franjinha d’ encantar,
Olhos de mulher querida,
Que põem o João do avesso
Pelos Santos a rezar
Ao Amor da sua Vida!
A "tertúlia do café" em "A Masseira"
Certo dia solarengo mas algo friorento,
Com a tertúlia o seu café saboreando,
Bem aconchegada do frio e do relento,
Encontra-se uma bela dama, conversando!
Com seu lindo trejeito de menina travessa,
Sorriso ladino e gaiato que me deslumbrou,
Vira-se p’ ra mim, quais ares de real Condessa:
“Bou com a Cinda ós Chinos! Contigo, nã bou”!
E assim me deixa, muito só e de vergonha tanta,
Ao pé da minha amada, dos ditos e trejeitos a sorrir,
E da linda senhora da franjinha que nos encanta!
A suspirar por tamanha graça de uma cavaqueira,
Encabulado, surpreso, sem saber se chorar, se rir
Da traquinice da menina, tão ladina quão brejeira!
Com a tertúlia o seu café saboreando,
Bem aconchegada do frio e do relento,
Encontra-se uma bela dama, conversando!
Com seu lindo trejeito de menina travessa,
Sorriso ladino e gaiato que me deslumbrou,
Vira-se p’ ra mim, quais ares de real Condessa:
“Bou com a Cinda ós Chinos! Contigo, nã bou”!
E assim me deixa, muito só e de vergonha tanta,
Ao pé da minha amada, dos ditos e trejeitos a sorrir,
E da linda senhora da franjinha que nos encanta!
A suspirar por tamanha graça de uma cavaqueira,
Encabulado, surpreso, sem saber se chorar, se rir
Da traquinice da menina, tão ladina quão brejeira!
... E ao seu "mais-que- tudo" "Manel"
Dizes, amigo “Manel” , não parecer que te conheço?!
Estás muito enganado, bastante mesmo, caro amigo!
Espelhas-te no olhar brilhante da que te tem em tal apreço
E de ti bem fala, e tanto que bem me parece estar contigo!
Sabes? Esse teu Bem diz que és muito, bastante reservado,
Que, por vezes, podes até dar de antipático a impressão!
Ora, são só os miminhos de bem-querer ao seu Amado!
Te pareces assim comigo! Depois, esses tais não tem razão!
Porque, se pouco dizemos, muito de nós, nós devotamos!
Nosso sentir interior é eterno, profundo, é imensa devoção,
Di-lo a tua bela dádiva que, reservados somos, mas amamos!
Assim tu, àquela que bem te ama, àquele Amor que Deus te deu,
E ao Mundo todo, um lindo e puro exemplo deste! Do Coração,
Pai dos teus soubeste ser, mais daqueles que tua Amada acolheu!
Estás muito enganado, bastante mesmo, caro amigo!
Espelhas-te no olhar brilhante da que te tem em tal apreço
E de ti bem fala, e tanto que bem me parece estar contigo!
Sabes? Esse teu Bem diz que és muito, bastante reservado,
Que, por vezes, podes até dar de antipático a impressão!
Ora, são só os miminhos de bem-querer ao seu Amado!
Te pareces assim comigo! Depois, esses tais não tem razão!
Porque, se pouco dizemos, muito de nós, nós devotamos!
Nosso sentir interior é eterno, profundo, é imensa devoção,
Di-lo a tua bela dádiva que, reservados somos, mas amamos!
Assim tu, àquela que bem te ama, àquele Amor que Deus te deu,
E ao Mundo todo, um lindo e puro exemplo deste! Do Coração,
Pai dos teus soubeste ser, mais daqueles que tua Amada acolheu!
Poema à mui bela e divertida Armanda ...
Em faldas serranas, frescas, de selvagem e beleza,
À beirinha do Gerês sempre belo, puro e formoso,
Nasceu um dia uma gaiata coradinha de singeleza,
Os sinos tocaram a repique na igreja em dia glorioso!
Olhar alegre, caracóis em redemoinho, entrelaçados,
Crescendo em sorrisos, doçura, rosto de brilho bondoso,
Olhos castanhos, lábios de mel, vermelhos e dourados,
Endoidecendo os rapazes com seu porte donairoso!
Ondas alterosas lhe fizeram provar o fel d’ amargura,
Venceu o carinho, a fortaleza de Alma esplendorosa,
Mãe se fez, no seu gerar d’Amor candente e cintilante,
Sempre a sorrir, perseverante e corajosa, que doçura,
A delícia duma Flor, sempre chique, amiga, magestosa!
Ai, Manel! Tua é a Flor do Paraíso, esse terno diamante!
À beirinha do Gerês sempre belo, puro e formoso,
Nasceu um dia uma gaiata coradinha de singeleza,
Os sinos tocaram a repique na igreja em dia glorioso!
Olhar alegre, caracóis em redemoinho, entrelaçados,
Crescendo em sorrisos, doçura, rosto de brilho bondoso,
Olhos castanhos, lábios de mel, vermelhos e dourados,
Endoidecendo os rapazes com seu porte donairoso!
Ondas alterosas lhe fizeram provar o fel d’ amargura,
Venceu o carinho, a fortaleza de Alma esplendorosa,
Mãe se fez, no seu gerar d’Amor candente e cintilante,
Sempre a sorrir, perseverante e corajosa, que doçura,
A delícia duma Flor, sempre chique, amiga, magestosa!
Ai, Manel! Tua é a Flor do Paraíso, esse terno diamante!
domingo, 31 de outubro de 2010
Balada da Dor
Teus olhos tão lacrimosos,
Belos, brilhantes, são flores!
Tornam os meus desejosos
De ti afastar tuas dores!
Tuas faces de puras rosas,
Banhadas de lágrimas ardentes?!
Não! São lindas, tão formosas,
Em sorrisos, resplandecentes!
Teus lábios de puro mel,
Doces promessas, a ventura
Lá florindo, quero, não o fel,
Em murmúrios de ternura!
Vós que sois bom, o Redentor,
Aliviai suas dores, os sofrimentos!
Porque, enfim, quem é pecador
Talvez mereça tais tormentos!
Mas nossa Rainha, Senhor,
Sofrer tormentos assim?!
Por que lhe dais tanta dor?!
Por que não antes a mim?!
Sufragai-lhe o sofrimento,
Afastai dela a árdua Cruz!
Vós, Senhor, o nosso Alento,
A eterna fonte de Luz!
Belos, brilhantes, são flores!
Tornam os meus desejosos
De ti afastar tuas dores!
Tuas faces de puras rosas,
Banhadas de lágrimas ardentes?!
Não! São lindas, tão formosas,
Em sorrisos, resplandecentes!
Teus lábios de puro mel,
Doces promessas, a ventura
Lá florindo, quero, não o fel,
Em murmúrios de ternura!
Vós que sois bom, o Redentor,
Aliviai suas dores, os sofrimentos!
Porque, enfim, quem é pecador
Talvez mereça tais tormentos!
Mas nossa Rainha, Senhor,
Sofrer tormentos assim?!
Por que lhe dais tanta dor?!
Por que não antes a mim?!
Sufragai-lhe o sofrimento,
Afastai dela a árdua Cruz!
Vós, Senhor, o nosso Alento,
A eterna fonte de Luz!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Que sonhas tu, rebelde coração...
Que sonhas tu, rebelde coração,
Desafinando em viver de ansiedade,
Tornando-me viva e dolorosa tal verdade
Duma vivência ansiada em devoção?
Por que hás tu na sombra conspirar
Num ladino complôt contr’ ó sorrir,
Que tanto minhas preces te recusas a ouvir,
Meus ais, meus tormentos vãos p’ra t’ alegrar?
Neste peito te sentes assim tão comprimido?
E esbracejas nesta ingente dose de tortura
Em cadências que cavalgam minha desilusão,
Deixando assim meu ser pequeno e despido
De êxtases e bem nutrido de loucura?
Ó, que tanto me torturas rebelde coração!
Desafinando em viver de ansiedade,
Tornando-me viva e dolorosa tal verdade
Duma vivência ansiada em devoção?
Por que hás tu na sombra conspirar
Num ladino complôt contr’ ó sorrir,
Que tanto minhas preces te recusas a ouvir,
Meus ais, meus tormentos vãos p’ra t’ alegrar?
Neste peito te sentes assim tão comprimido?
E esbracejas nesta ingente dose de tortura
Em cadências que cavalgam minha desilusão,
Deixando assim meu ser pequeno e despido
De êxtases e bem nutrido de loucura?
Ó, que tanto me torturas rebelde coração!
É um Artista Benfiquista…
“Coração Encarnado” em sua singeleza
Tal o seu humilde e tímido arranjador
Acudiram-lhe ilustres prosadores da beleza
Completou o belo ramo da arte, um tenor!
Seu pincel de escarlate puro é fina pena,
Coração de filigrana que arte glorifica
Alma artística, enorme, não pequena,
Em pinturas majestosas ao Benfica!
Coração vermelho de fibra palpitante,
Nas suas veias o Benfiquismo é ardente
De seu Amor a jorrar em cada instante
Filigrana entrelaçada ao Benfica, qual mercê
Numa expressão de Benfiquismo ingente,
Eis o nosso Enorme Artista, Jota, Jota, Dê!
Tal o seu humilde e tímido arranjador
Acudiram-lhe ilustres prosadores da beleza
Completou o belo ramo da arte, um tenor!
Seu pincel de escarlate puro é fina pena,
Coração de filigrana que arte glorifica
Alma artística, enorme, não pequena,
Em pinturas majestosas ao Benfica!
Coração vermelho de fibra palpitante,
Nas suas veias o Benfiquismo é ardente
De seu Amor a jorrar em cada instante
Filigrana entrelaçada ao Benfica, qual mercê
Numa expressão de Benfiquismo ingente,
Eis o nosso Enorme Artista, Jota, Jota, Dê!
… Num rememorar de sina louca
Por vezes, num rememorar de sina louca
Vê-se teu inquietar de sofrimento, doloroso.
E a Amizade? Ai, q’ às vezes basta tão pouca,
Num cálice de mel, gesto simples, carinhoso.
Pensas às vezes qu’ o Sol se foi, resta a desdita,
E ingente descerra uma sombra de tristeza.
És, todavia, uma flor qu’ orvalhada, medita,
E o Sol resplandece, é teu florescer de beleza.
Rebrilhando, regressa a ti a divina claridade,
Nos teus olhos, lindos, minha aldeia iluminada
Luz cintilante d imensa graça, resplandecente
A tua voz, a tua voz d’ encanto mata a saudade,
O teu riso beija meus olhos, de tristeza encantada
Num brilhante enlevado, luminoso, um presente.
Vê-se teu inquietar de sofrimento, doloroso.
E a Amizade? Ai, q’ às vezes basta tão pouca,
Num cálice de mel, gesto simples, carinhoso.
Pensas às vezes qu’ o Sol se foi, resta a desdita,
E ingente descerra uma sombra de tristeza.
És, todavia, uma flor qu’ orvalhada, medita,
E o Sol resplandece, é teu florescer de beleza.
Rebrilhando, regressa a ti a divina claridade,
Nos teus olhos, lindos, minha aldeia iluminada
Luz cintilante d imensa graça, resplandecente
A tua voz, a tua voz d’ encanto mata a saudade,
O teu riso beija meus olhos, de tristeza encantada
Num brilhante enlevado, luminoso, um presente.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
LUZ DA BELA AURORA
A vida no areal da sua estrada
É como folha agreste de uma espada
Que faz triste uma ave, sem cantar.
Como em sombras ver um’ alvorada
Na mocidade, a aurora da existência.
Por isso, quero-te sempre a brilhar
Na tua força, como ave da inocência.
O teu rosto resplandece a luz brilhante
Após a noite que passou sombria.
A Estrela d’Alva que o Céu rasgou
Estrela errante que luta dia-a-dia.
No teu coração o doce diamante
Com que Deus teus amores compensou.
Teu sorriso franco é Boa Nova
Qu’o horizonte ao pôr-do-sol enrubesceu
Rosa florida com o biquinho
Das aves rubras lá do Céu
Em sua lide a fazer o ninho
Numa Primavera que renova.
Nas tempestades da vida
Há rajadas de vento e de furor
Mas a noite esvai-se e, sem demora,
Surge mais límpida, florida,
Aquela luz da bela aurora
Que ensaia o canto do Amor.
E depois da aurora, qual granito
Vais cantar de alegria terna e santa
«Eu quero viver, beber perfumes
Na flor que embalsama os ares.
Vem minh’ Alma adejar no infinito
Branca vela na amplidão dos mares
Leve e liberta de queixumes
Neste doce enlevo que m’encanta»
É como folha agreste de uma espada
Que faz triste uma ave, sem cantar.
Como em sombras ver um’ alvorada
Na mocidade, a aurora da existência.
Por isso, quero-te sempre a brilhar
Na tua força, como ave da inocência.
O teu rosto resplandece a luz brilhante
Após a noite que passou sombria.
A Estrela d’Alva que o Céu rasgou
Estrela errante que luta dia-a-dia.
No teu coração o doce diamante
Com que Deus teus amores compensou.
Teu sorriso franco é Boa Nova
Qu’o horizonte ao pôr-do-sol enrubesceu
Rosa florida com o biquinho
Das aves rubras lá do Céu
Em sua lide a fazer o ninho
Numa Primavera que renova.
Nas tempestades da vida
Há rajadas de vento e de furor
Mas a noite esvai-se e, sem demora,
Surge mais límpida, florida,
Aquela luz da bela aurora
Que ensaia o canto do Amor.
E depois da aurora, qual granito
Vais cantar de alegria terna e santa
«Eu quero viver, beber perfumes
Na flor que embalsama os ares.
Vem minh’ Alma adejar no infinito
Branca vela na amplidão dos mares
Leve e liberta de queixumes
Neste doce enlevo que m’encanta»
FLOR DO MONDEGO
Estava uma Dama tão linda
De seus anos colhendo doce fruto
Naquela moradia de rosas florida
Num enlevo de alma sempre curto
Embevecida a sorrir ao seu rebento
Seu nome de Amor é Cinda
Seu olhar de esposa querida
Junto ao Mondego de gaivotas esvoaçando
Olhos pestanejando contra o vento
As memórias sempre desfilando.
Às sete colinas de Coimbra suspiravas
Murmurando ias dizendo às pedrinhas
O doce nome daquele que tanto amavas
E que em teu peito escrito tinhas
Teu Príncipe esses cabelos afagava
Olhar d'orgulho ali te respondia
Igual lembrança que na alma lhe morava
Ele que só teus olhos é que via.
Tempos vieram em que a dor
Saltitou estonteante no teu peito
Não conseguiu, porém, que uma Flor
Lhe permitisse o bruto feito.
No teu peito, um encanto mago
Pese o frémito das coisas dolorosas
Saltou logo em doce afago
Vontade e luta mais teimosas
"Eu vou vencer a mocidade
Não deixarei murchar as minhas rosas
Assim m'ordena o Amor e Amizade
Em preces e súplicas fervorosas"!
Assim é o meu Amor, rosto de menina
Em seu trono de Rainha majestosa
Que afagando enleva este coração
Face rosada, mimosa, pequenina
Porte altivo, não arrogante mas formosa
A seus Amores entoa versos d'Amizade
Em eterna e amorosa adoração
Fresca e sublime em sua Realeza
"Não importa a dor ou a idade
Face a tais sentimentos de nobreza
Aqueles que me têm muito Amor
Sabem o que sinto a sofrer
Sabem que passou por mim a dor
Mas o que importa é vencer!
De seus anos colhendo doce fruto
Naquela moradia de rosas florida
Num enlevo de alma sempre curto
Embevecida a sorrir ao seu rebento
Seu nome de Amor é Cinda
Seu olhar de esposa querida
Junto ao Mondego de gaivotas esvoaçando
Olhos pestanejando contra o vento
As memórias sempre desfilando.
Às sete colinas de Coimbra suspiravas
Murmurando ias dizendo às pedrinhas
O doce nome daquele que tanto amavas
E que em teu peito escrito tinhas
Teu Príncipe esses cabelos afagava
Olhar d'orgulho ali te respondia
Igual lembrança que na alma lhe morava
Ele que só teus olhos é que via.
Tempos vieram em que a dor
Saltitou estonteante no teu peito
Não conseguiu, porém, que uma Flor
Lhe permitisse o bruto feito.
No teu peito, um encanto mago
Pese o frémito das coisas dolorosas
Saltou logo em doce afago
Vontade e luta mais teimosas
"Eu vou vencer a mocidade
Não deixarei murchar as minhas rosas
Assim m'ordena o Amor e Amizade
Em preces e súplicas fervorosas"!
Assim é o meu Amor, rosto de menina
Em seu trono de Rainha majestosa
Que afagando enleva este coração
Face rosada, mimosa, pequenina
Porte altivo, não arrogante mas formosa
A seus Amores entoa versos d'Amizade
Em eterna e amorosa adoração
Fresca e sublime em sua Realeza
"Não importa a dor ou a idade
Face a tais sentimentos de nobreza
Aqueles que me têm muito Amor
Sabem o que sinto a sofrer
Sabem que passou por mim a dor
Mas o que importa é vencer!
TEU SOFRIMENTO, RAINHA …
Teu sofrimento, Rainha, é de todos nós!
Tua luta titânica contra o insidioso mal,
Pérfido, de redobrado ímpeto feroz,
Traiçoeiro, quis tirar nosso ideal!
Em tempestade bramando de ondas alterosas,
Barco balança, descendo e subindo a renascer!
E a capitã ao leme, com suas mãos corajosas,
Alenta a Vida! Intrépida coragem de vencer!
Na sua enérgica e ingente luta valorosa,
Vacila na dor em momentos de agonia!
Nossa Rainha, exemplo de mulher formosa,
Emerge das profundezas da dor em valentia!
Doce Rainha, és o Sol no firmamento a brilhar
Por que te banha o rosto essa amargura,
Quando a terra sorri e suspira o mar?!
Ergue a tua fronte pendida, o Sol fulgura!
Por que choras quando é brilhante a natureza,
Quando no prado a Primavera é flores?!
A rosa é vida florescente, vai-se a tristeza
E o Sol abrasa em refulgentes fulgores!
Viver é amar, é ter agora e sempre um dia,
Com amigos, aquela mão que nos afague,
Uma voz que nos queixumes cante d’alegria
E que as nossas mágoas com amor apague!
Amizade e Amor, vivamos a sorrir e a cantar!
Cantemos, seja a Vida cheia de hinos e flores!
Com o radioso Sol brilhante a iluminar
O nosso manto perfumado dos amores!
Tua luta titânica contra o insidioso mal,
Pérfido, de redobrado ímpeto feroz,
Traiçoeiro, quis tirar nosso ideal!
Em tempestade bramando de ondas alterosas,
Barco balança, descendo e subindo a renascer!
E a capitã ao leme, com suas mãos corajosas,
Alenta a Vida! Intrépida coragem de vencer!
Na sua enérgica e ingente luta valorosa,
Vacila na dor em momentos de agonia!
Nossa Rainha, exemplo de mulher formosa,
Emerge das profundezas da dor em valentia!
Doce Rainha, és o Sol no firmamento a brilhar
Por que te banha o rosto essa amargura,
Quando a terra sorri e suspira o mar?!
Ergue a tua fronte pendida, o Sol fulgura!
Por que choras quando é brilhante a natureza,
Quando no prado a Primavera é flores?!
A rosa é vida florescente, vai-se a tristeza
E o Sol abrasa em refulgentes fulgores!
Viver é amar, é ter agora e sempre um dia,
Com amigos, aquela mão que nos afague,
Uma voz que nos queixumes cante d’alegria
E que as nossas mágoas com amor apague!
Amizade e Amor, vivamos a sorrir e a cantar!
Cantemos, seja a Vida cheia de hinos e flores!
Com o radioso Sol brilhante a iluminar
O nosso manto perfumado dos amores!
TU O DISSESTE, RAINHA …
Tu o disseste, Rainha,
“Vade retro tempestade”!
E ela se vai, tal como ordenas!
Em seu lugar, levezinha,
A paz vai resplandecer
Em teu doce coração
Ao som de nossas preces!
É dom de tua bondade
Amansar as tuas penas,
Folhas de dor secarão,
O verde da vida a renascer,
Que tu, Rainha, mereces
E sabes que VAIS VENCER!
“Vade retro tempestade”!
E ela se vai, tal como ordenas!
Em seu lugar, levezinha,
A paz vai resplandecer
Em teu doce coração
Ao som de nossas preces!
É dom de tua bondade
Amansar as tuas penas,
Folhas de dor secarão,
O verde da vida a renascer,
Que tu, Rainha, mereces
E sabes que VAIS VENCER!
Quando a noite se avizinha
Quando a noite se avizinha
E submerge em dor pungente,
Os Anjos estão alerta, Rainha,
Em sua aurora reluzente!
De asas brancas voando,
Em alvo manto luzindo,
À tua beira, pairando,
Entoam cantando e rindo.
“Rainha da bondade e da pureza
Olha à tua volta, vais sentir
Que o radioso Sol volta à’quecer!
A fragrância do perfume e da beleza,
Teus amores e teus amigos a sorrir
Na certeza da vitória ao amanhecer”!
E submerge em dor pungente,
Os Anjos estão alerta, Rainha,
Em sua aurora reluzente!
De asas brancas voando,
Em alvo manto luzindo,
À tua beira, pairando,
Entoam cantando e rindo.
“Rainha da bondade e da pureza
Olha à tua volta, vais sentir
Que o radioso Sol volta à’quecer!
A fragrância do perfume e da beleza,
Teus amores e teus amigos a sorrir
Na certeza da vitória ao amanhecer”!
Eis a Linda Flor
Eis a linda flor de tez rosada!
Brilhando em seu ramo de verdura,
Tem a fronte pura repousada
Em sua corola um beijo de ternura!
No belo quadro brilha a singeleza
Do paraíso de perfumes olorantes
Retrato vivo de uma doce Realeza
Em seus versos coloridos, refrescantes!
É assim minha Rainha, sublime e lutadora
Com sua Alma de doçura tão florida
Em ondas refrescantes de vontade!
Sua luta é perseverante e vencedora
Retrato vivo da Rainha Margarida,
Linda Flor em seu trono de verdade!
Brilhando em seu ramo de verdura,
Tem a fronte pura repousada
Em sua corola um beijo de ternura!
No belo quadro brilha a singeleza
Do paraíso de perfumes olorantes
Retrato vivo de uma doce Realeza
Em seus versos coloridos, refrescantes!
É assim minha Rainha, sublime e lutadora
Com sua Alma de doçura tão florida
Em ondas refrescantes de vontade!
Sua luta é perseverante e vencedora
Retrato vivo da Rainha Margarida,
Linda Flor em seu trono de verdade!
QUEIXUMES AO MESTRE ZÉ
As nossas marias do alterne se quedam mui amofinadas
Que escassas pichas tenho agora em sintonia p’ra lhes dar
Seu calcorreio, pedincha farta, fá-las tristes, inconsoladas,
Qu’ em suas mãos minguam pichas a despir e a folar!
Ei-las à pobreza de cueiros que de novo estão votadas,
Tão poucas pichas a gingar, vede só a desventura!
É vê-las, ruminando pelas ruas, melancólicas, desgraçadas,
Que picha qu’ eu lhes compre, por ser pouca, pouco dura!
Notai estes meus dias, sabeis, de esconsas manigâncias!
Que fado o meu, de que me serve agora esta sonsa zurraria?
O título, foi-se, e a promessa que te fiz, essa então!...
Se pouco importa ao mentiroso, já o título me faz ânsias
De mais chafurdo nestas choldras da nossa estrebaria,
Que esta flatulência s’ engrandece do peidoso torcilhão!
Que escassas pichas tenho agora em sintonia p’ra lhes dar
Seu calcorreio, pedincha farta, fá-las tristes, inconsoladas,
Qu’ em suas mãos minguam pichas a despir e a folar!
Ei-las à pobreza de cueiros que de novo estão votadas,
Tão poucas pichas a gingar, vede só a desventura!
É vê-las, ruminando pelas ruas, melancólicas, desgraçadas,
Que picha qu’ eu lhes compre, por ser pouca, pouco dura!
Notai estes meus dias, sabeis, de esconsas manigâncias!
Que fado o meu, de que me serve agora esta sonsa zurraria?
O título, foi-se, e a promessa que te fiz, essa então!...
Se pouco importa ao mentiroso, já o título me faz ânsias
De mais chafurdo nestas choldras da nossa estrebaria,
Que esta flatulência s’ engrandece do peidoso torcilhão!
quinta-feira, 22 de julho de 2010
PROMESSAS E DESEJOS
Por que hei-de querer mais se tal me basta
Depois daquele sofrimento que bem sabeis?
A vida virou de banda, uma mãe feita madrasta,
Que vós, lamparinas do brilho d’ amizade, conheceis!
Este corpo, esta alma que aqui vedes sorridente
É fruto de lutas sem quartel em dificuldade superadas
Com sorriso de brandura qu’ eu forcei sempre presente
Num âmago doloroso de tristezas ruins e malfadadas!
Minh’ Alma pequenina quanto a querendo grandiosa
Num embaraço de situações de dor e d’ amargura
Na busca de canção a meus entes queridos, melodiosa,
Afogada em tanta lágrima d’ aflição, de rímel e ternura!
Meu cabelo em debandada é testemunho majestoso
De uma nova vida aprendida numa renúncia dura,
Uma oportunidade nova de vida num rito doloroso,
Cedem-se os antigos sonhos e só a nossa fé perdura!
Ó! Quão doloroso é julgar passar de vez e perder
A nossa juventude e a nossa glória de sonho infindo!
Surge então o ânimo, a nova fortaleza do saber
E ganha-se Vida, surge outra manhã ao Sol refulgindo!
E as saudades de uma Vida que a dor modificou
Ficam distantes num recanto que se guarda do olhar!
Vai-se em frente numa introspectiva do que se doou,
Perdoa-se à Vida, ao Fado e ao Amigo se reserva um orar!
Que o fecunde de graça, o fortaleça de ânimo
E o prepare também se for preciso p’ ra lutar,
Que a Vida é bela, é sorriso não desânimo,
E ela só pretende que a embelezem a amar!
E aprendendo que o cancro é da Vida a oportunidade
De desafiar a morte com que o infiel Fado desumano
Nos pretende amesquinhar numa desonra de fatalidade!
Tu, maldito, para mim já não passas de um infiel engano!
Qu’ a minha fortaleza, de suor, sofrimento e lágrimas infindas,
É mais forte do que tu, traiçoeiro, mísero e mesquinho ser
Que t’ intrometes em sonhos que me despertam coisas lindas
Num esgar d’ inveja que me deleita de felicidade ao amanhecer!
E apesar da tua crueldade indigna de t ‘instalares sem compaixão,
Não vais vencer a Felicidade do Amor e d’ Amizade neste Ser,
Que eu te vencerei nesta luta, tu que dos sonhos é ladrão!
E a Vitória é minha, Vencedora de ti, meu destino é VENCER!
Depois daquele sofrimento que bem sabeis?
A vida virou de banda, uma mãe feita madrasta,
Que vós, lamparinas do brilho d’ amizade, conheceis!
Este corpo, esta alma que aqui vedes sorridente
É fruto de lutas sem quartel em dificuldade superadas
Com sorriso de brandura qu’ eu forcei sempre presente
Num âmago doloroso de tristezas ruins e malfadadas!
Minh’ Alma pequenina quanto a querendo grandiosa
Num embaraço de situações de dor e d’ amargura
Na busca de canção a meus entes queridos, melodiosa,
Afogada em tanta lágrima d’ aflição, de rímel e ternura!
Meu cabelo em debandada é testemunho majestoso
De uma nova vida aprendida numa renúncia dura,
Uma oportunidade nova de vida num rito doloroso,
Cedem-se os antigos sonhos e só a nossa fé perdura!
Ó! Quão doloroso é julgar passar de vez e perder
A nossa juventude e a nossa glória de sonho infindo!
Surge então o ânimo, a nova fortaleza do saber
E ganha-se Vida, surge outra manhã ao Sol refulgindo!
E as saudades de uma Vida que a dor modificou
Ficam distantes num recanto que se guarda do olhar!
Vai-se em frente numa introspectiva do que se doou,
Perdoa-se à Vida, ao Fado e ao Amigo se reserva um orar!
Que o fecunde de graça, o fortaleça de ânimo
E o prepare também se for preciso p’ ra lutar,
Que a Vida é bela, é sorriso não desânimo,
E ela só pretende que a embelezem a amar!
E aprendendo que o cancro é da Vida a oportunidade
De desafiar a morte com que o infiel Fado desumano
Nos pretende amesquinhar numa desonra de fatalidade!
Tu, maldito, para mim já não passas de um infiel engano!
Qu’ a minha fortaleza, de suor, sofrimento e lágrimas infindas,
É mais forte do que tu, traiçoeiro, mísero e mesquinho ser
Que t’ intrometes em sonhos que me despertam coisas lindas
Num esgar d’ inveja que me deleita de felicidade ao amanhecer!
E apesar da tua crueldade indigna de t ‘instalares sem compaixão,
Não vais vencer a Felicidade do Amor e d’ Amizade neste Ser,
Que eu te vencerei nesta luta, tu que dos sonhos é ladrão!
E a Vitória é minha, Vencedora de ti, meu destino é VENCER!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Mas hás por bem inquietar-me de tormento ...
Mas hás por bem inquietar-me de tormento
Nesta ansiedade que aperta este pobre coração?
É por bem saberes que, por ti, é eterna a devoção?
Que infindas estas horas, tresloucado sofrimento!
Por que te atrasas, ó tempo do êxtase, da vaidade?
E sobram esbirros vãos de malfadado adiamento?
Ai, que o tormento é longo e a felicidade um momento!
Só qu' um segundo d' Amor por ti vale a eternidade!
Acode-me este Amor ardente, esta alegria imensa
De pertencer ao mais belo, ao sempre Glorioso!
E se este coração arde d' ansiedade bem pungente
Quero eu sempre morrer na labareda intensa,
Que torna belo este viver que, ufano e presunçoso,
Bem lhe quer bem mesmo qu' esteja descontente!
Nesta ansiedade que aperta este pobre coração?
É por bem saberes que, por ti, é eterna a devoção?
Que infindas estas horas, tresloucado sofrimento!
Por que te atrasas, ó tempo do êxtase, da vaidade?
E sobram esbirros vãos de malfadado adiamento?
Ai, que o tormento é longo e a felicidade um momento!
Só qu' um segundo d' Amor por ti vale a eternidade!
Acode-me este Amor ardente, esta alegria imensa
De pertencer ao mais belo, ao sempre Glorioso!
E se este coração arde d' ansiedade bem pungente
Quero eu sempre morrer na labareda intensa,
Que torna belo este viver que, ufano e presunçoso,
Bem lhe quer bem mesmo qu' esteja descontente!
Nesta hora de Graças tantas...
Nesta hora de graças tantas refulgentes
Que este meu Benfica Glorioso me pespega
Em excelsa bênção de Jesus com suas gentes
Em graças de mirífica arte na refrega!
E a Águia ao gentio faz vergar em devoção
Em seu voo imperial de domínio e altivez
Que dele, Benfica, faz graça natural de campeão
E sentir ao mundo circundante a sua pequenez!
Por isso, coração que tanto t’ inquietas,
Que em êstase, enlevado e mui agradecido
Dentro deste peito, deste berço, deste ninho
Num arroubo de paixão, de doçuras, de carinho
Em dolce ânsia, honores de devoção, enternecido
Por que não sonhas, te exaltas e t’ aquietas?
Que este meu Benfica Glorioso me pespega
Em excelsa bênção de Jesus com suas gentes
Em graças de mirífica arte na refrega!
E a Águia ao gentio faz vergar em devoção
Em seu voo imperial de domínio e altivez
Que dele, Benfica, faz graça natural de campeão
E sentir ao mundo circundante a sua pequenez!
Por isso, coração que tanto t’ inquietas,
Que em êstase, enlevado e mui agradecido
Dentro deste peito, deste berço, deste ninho
Num arroubo de paixão, de doçuras, de carinho
Em dolce ânsia, honores de devoção, enternecido
Por que não sonhas, te exaltas e t’ aquietas?
Glórias minhas que voltastes
Tu que ouviste de intenso meu penar
Tão desafinado d’ expressão, mas sentido,
Vieste, enfim, em galopes, desinibido,
A tua inebriante e excelsa Glória refinar!
Naquele cansaço de alma sem fulgor,
De tantas mágoas não acostumadas,
Por mercê de tantas Glórias afamadas
Revigoraste agora em teu novo esplendor!
Elevando um coração d’ esperanças Gloriosas,
Coração amargurado e de alma entristecida
De volta aos trilhos exaltados do fervor!
Gritando em comunhão de vozes majestosas
Na tua Imensa Glória qual Fénix renascida
Os Hinos d’ oração em voos de Águia e Amor!
Tão desafinado d’ expressão, mas sentido,
Vieste, enfim, em galopes, desinibido,
A tua inebriante e excelsa Glória refinar!
Naquele cansaço de alma sem fulgor,
De tantas mágoas não acostumadas,
Por mercê de tantas Glórias afamadas
Revigoraste agora em teu novo esplendor!
Elevando um coração d’ esperanças Gloriosas,
Coração amargurado e de alma entristecida
De volta aos trilhos exaltados do fervor!
Gritando em comunhão de vozes majestosas
Na tua Imensa Glória qual Fénix renascida
Os Hinos d’ oração em voos de Águia e Amor!
Ao Sol e à melga
Faço-te, ó Sol que m’ iluminas lá do alto, esta prece,
Sem que deixes de inundar vida d’ alegrias e de dores,
Não t’ excedas nesse tom abrasador que m’ endoidece,
Que apelo ao condicionado é sinónimo de tremores!
E tu, melga impertinente, por qu’ invades o meu paraíso?
Vai de retro deste leito d’ alegrias saciada, sonhadora!
Deixa meu ser, sequioso d’ amor só, levitando num sorriso,
Acaba, enfim, com tua maldita e infinda dança voadora!
Por que não poupais este já mui angustioso pensamento
Do sofredor herceptin com que guerreio outro malvado?
Sabeis que sou Guerreira, bem o sei, é sina minha!
Porém, deixai livremente vaguear meus sonhos pelo vento!
Quem já mui sofreu muito merece na vida ser mimado!
Depois, vereis, eu vou vencer que meu fado é ser Rainha!
Sem que deixes de inundar vida d’ alegrias e de dores,
Não t’ excedas nesse tom abrasador que m’ endoidece,
Que apelo ao condicionado é sinónimo de tremores!
E tu, melga impertinente, por qu’ invades o meu paraíso?
Vai de retro deste leito d’ alegrias saciada, sonhadora!
Deixa meu ser, sequioso d’ amor só, levitando num sorriso,
Acaba, enfim, com tua maldita e infinda dança voadora!
Por que não poupais este já mui angustioso pensamento
Do sofredor herceptin com que guerreio outro malvado?
Sabeis que sou Guerreira, bem o sei, é sina minha!
Porém, deixai livremente vaguear meus sonhos pelo vento!
Quem já mui sofreu muito merece na vida ser mimado!
Depois, vereis, eu vou vencer que meu fado é ser Rainha!
terça-feira, 8 de junho de 2010
Memórias tristes de tempos que já lá vão...
BENFICA
Vem, Amor da minha infância!
Vem-me mostrar teu rosto lindo
Que contemplo desde minha meninice,
Benvindo como a luz da madrugada!
Que eu quero ver no ar subindo,
Suave e ladina a Águia Sagrada!
Faz-me vibrar naquela ânsia
De vitórias qu'afagavam minha traquinice!
Benfica, és meu hino de vitória
Que minha boca tem sempre p'ra gritar!
Que tu, Amor, m'ensinaste a dizer
Em brados d'alegria e de glória,
Cinzelados por mim p'ra t'ofertar
Em belos sonhos de criança
Sonhados para me endoidecer!
Amor, porque tornaste só lembrança
Esse rio caudaloso de vitórias?
Por isso choro muito pelos cantos,
Frenética, até com gestos desabridos,
Ruminando nas d'outrora Glórias
Em ânsias, os cabelos desprendidos,
Lágrimas minhas brilhando em prantos
De soluços e de dor consumidos!
Quantas vezes, Amor, me tens ferido
Quantas vezes, Amor, me tens curado?
Razão de minha Eterna Esperança,
Passo de um estado a outro estado!
Assim meu Coração é conduzido
Desde o cantar da cotovia
E dos longínquos tempos de criança!
Sempre no teu olhar o meu repousa!
Penso por vezes não te ver e, todavia,
Eu não vejo outra cousa!
Por tudo quanto já dar quiseste,
Por tudo o que em mim retiveste,
A teu lado, Amor, sempre estarei
Nesta peregrinação celeste!
Apesar do mal que me fizeste,
Sempre é só Amor que te darei!
É tua, Amor, a minha exaltação!
Mas, olha, não te disse ainda,
Alguns versos de eterna gratidão!
A boca de mulher será mais linda
Se dentro guardar um verso que não diz,
Será para t'ofertar na despedida!
Obrigada pela Glória imensa que me deste
Benfica, minha Eterna Paixão!
Para ti os versos lindos que te fiz,
Não t'esqueças, Amor, desta Alma tão dorida!
PORQUE M’ENTRISTECE O CORAÇÃO
Por que m'entristece o coração?
Vinte anos de penúria de conquistas,
Coração vibrante e seguro de vitória,
Acompanhado em tridentes de glória,
Da meninice à meia-idade, jubilosas,
Ufano, como tantas almas Benfiquistas
Em eterna e peregrina devoção,
Sóis, luares, sem noites tormentosas!
Por que m'entristece o coração?
Sem vigor, sem vontade, amargurado,
Indigente da etérea exaltação,
Cansaço infindo de alma sem fulgor
Num peito por cujo coração eu estremeço
E deixas meu Ser falho de vitórias!
Não, não parece que seja o que mereço,
Cabelos brancos de passadas glórias
Nesta saudade e neste amor!
Pobre coração que agonizas a sofrer
E me impeles com tão ingente afã,
A sossegá-lo, tomando o lexotan
Com que suporta esta imensa dor!
Por que m'entristece o coração?
Se não fora a clara esperança
Nada havia nesta alma atormentada
Nem versos, nem escritos, nada!
Resta-me o olhar desta ternura
Que em blogues belos de canção
Em pinceladas femininas devotadas
Escrevem coisas lindas de brandura
Que sublimam este pobre coração
Tormenta e chama entrelaçadas!
Por que m'entristece o coração?
Benfica, é tão grande a tua sorte!
Tens Anas, Micaelas, Luas, Margaridas,
Patrícias, Luazinhas e outras belas flores,
Também elas, é certo, amarguradas
E não te regateiam seus amores!
Peço-te, acaba com esse teu desnorte!
Não o merecem rosas tão floridas
Que, por ti, devem apenas ser amadas!
LEMBRANÇAS
Lembranças, só lembranças de vitórias!
Lembranças, porque lembrais esse passado,
Esse meu bem qu’eu tinha bem guardado?
É p’ra que sinta mais a míngua de Glórias?
P’ra que m’entristeça tanto o mal presente
Que não deixa este coração assossegado?
Se quereis, deixai-me viver contente,
Recordando minhas alegrias, magoado!
Lembranças do passado, alento vão!
Começa o ano numa esperança ingente!
Depois, parece que está tudo ordenado
E invade a dor um pobre coração!
É um viver assim deste modo descontente
Que a morte não dá fim a meu cuidado!
A alegria da vitória é tão avara
Que o bem, quando vier, é acidente!
Assim, para que me vale a vida,
Esperando uma alegria ora tão rara
Que alegre um coração de gente?
Se a perder, parece é tão melhor,
Vão-se as lembranças da memória,
Os tormentos e o receio do pior,
Pois nada perde quem perdida
Tem a esperança e à’legria da vitória!
Estas lembranças belas d’outrora,
Perdidas na dor que não contento,
Fazem tanto dano ao pensamento
Que meu coração me diz agora:
“Vai em busca doutra bela aurora
Qu’esta vida se tornou só num tormento”!
Vem, Amor da minha infância!
Vem-me mostrar teu rosto lindo
Que contemplo desde minha meninice,
Benvindo como a luz da madrugada!
Que eu quero ver no ar subindo,
Suave e ladina a Águia Sagrada!
Faz-me vibrar naquela ânsia
De vitórias qu'afagavam minha traquinice!
Benfica, és meu hino de vitória
Que minha boca tem sempre p'ra gritar!
Que tu, Amor, m'ensinaste a dizer
Em brados d'alegria e de glória,
Cinzelados por mim p'ra t'ofertar
Em belos sonhos de criança
Sonhados para me endoidecer!
Amor, porque tornaste só lembrança
Esse rio caudaloso de vitórias?
Por isso choro muito pelos cantos,
Frenética, até com gestos desabridos,
Ruminando nas d'outrora Glórias
Em ânsias, os cabelos desprendidos,
Lágrimas minhas brilhando em prantos
De soluços e de dor consumidos!
Quantas vezes, Amor, me tens ferido
Quantas vezes, Amor, me tens curado?
Razão de minha Eterna Esperança,
Passo de um estado a outro estado!
Assim meu Coração é conduzido
Desde o cantar da cotovia
E dos longínquos tempos de criança!
Sempre no teu olhar o meu repousa!
Penso por vezes não te ver e, todavia,
Eu não vejo outra cousa!
Por tudo quanto já dar quiseste,
Por tudo o que em mim retiveste,
A teu lado, Amor, sempre estarei
Nesta peregrinação celeste!
Apesar do mal que me fizeste,
Sempre é só Amor que te darei!
É tua, Amor, a minha exaltação!
Mas, olha, não te disse ainda,
Alguns versos de eterna gratidão!
A boca de mulher será mais linda
Se dentro guardar um verso que não diz,
Será para t'ofertar na despedida!
Obrigada pela Glória imensa que me deste
Benfica, minha Eterna Paixão!
Para ti os versos lindos que te fiz,
Não t'esqueças, Amor, desta Alma tão dorida!
PORQUE M’ENTRISTECE O CORAÇÃO
Por que m'entristece o coração?
Vinte anos de penúria de conquistas,
Coração vibrante e seguro de vitória,
Acompanhado em tridentes de glória,
Da meninice à meia-idade, jubilosas,
Ufano, como tantas almas Benfiquistas
Em eterna e peregrina devoção,
Sóis, luares, sem noites tormentosas!
Por que m'entristece o coração?
Sem vigor, sem vontade, amargurado,
Indigente da etérea exaltação,
Cansaço infindo de alma sem fulgor
Num peito por cujo coração eu estremeço
E deixas meu Ser falho de vitórias!
Não, não parece que seja o que mereço,
Cabelos brancos de passadas glórias
Nesta saudade e neste amor!
Pobre coração que agonizas a sofrer
E me impeles com tão ingente afã,
A sossegá-lo, tomando o lexotan
Com que suporta esta imensa dor!
Por que m'entristece o coração?
Se não fora a clara esperança
Nada havia nesta alma atormentada
Nem versos, nem escritos, nada!
Resta-me o olhar desta ternura
Que em blogues belos de canção
Em pinceladas femininas devotadas
Escrevem coisas lindas de brandura
Que sublimam este pobre coração
Tormenta e chama entrelaçadas!
Por que m'entristece o coração?
Benfica, é tão grande a tua sorte!
Tens Anas, Micaelas, Luas, Margaridas,
Patrícias, Luazinhas e outras belas flores,
Também elas, é certo, amarguradas
E não te regateiam seus amores!
Peço-te, acaba com esse teu desnorte!
Não o merecem rosas tão floridas
Que, por ti, devem apenas ser amadas!
LEMBRANÇAS
Lembranças, só lembranças de vitórias!
Lembranças, porque lembrais esse passado,
Esse meu bem qu’eu tinha bem guardado?
É p’ra que sinta mais a míngua de Glórias?
P’ra que m’entristeça tanto o mal presente
Que não deixa este coração assossegado?
Se quereis, deixai-me viver contente,
Recordando minhas alegrias, magoado!
Lembranças do passado, alento vão!
Começa o ano numa esperança ingente!
Depois, parece que está tudo ordenado
E invade a dor um pobre coração!
É um viver assim deste modo descontente
Que a morte não dá fim a meu cuidado!
A alegria da vitória é tão avara
Que o bem, quando vier, é acidente!
Assim, para que me vale a vida,
Esperando uma alegria ora tão rara
Que alegre um coração de gente?
Se a perder, parece é tão melhor,
Vão-se as lembranças da memória,
Os tormentos e o receio do pior,
Pois nada perde quem perdida
Tem a esperança e à’legria da vitória!
Estas lembranças belas d’outrora,
Perdidas na dor que não contento,
Fazem tanto dano ao pensamento
Que meu coração me diz agora:
“Vai em busca doutra bela aurora
Qu’esta vida se tornou só num tormento”!
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Por que te dás ao desvario …
Por que te dás ao desvario
Coração de amor e de ternura?
Que medo é esse que perdura,
Quando em ti, Razão, eu bem confio?
Que fazeis aqui, desconfortável ansiedade,
Que eu, Rainha, quando vou p'ra respirar
Sinto o coração terno e doce a palpitar,
Tu, só tu que me devias lealdade?!
Esquecem-se de que sou uma Guerreira,
Que medos, ansiedades e outras maldades
Vencerei, vereis, na dura luta do meu ser?
Vinde, vinde ver se é brincadeira
Esconjurar meus medos com Amor e Amizades
Meu braço é forte e forte hei-de VENCER!
Coração de amor e de ternura?
Que medo é esse que perdura,
Quando em ti, Razão, eu bem confio?
Que fazeis aqui, desconfortável ansiedade,
Que eu, Rainha, quando vou p'ra respirar
Sinto o coração terno e doce a palpitar,
Tu, só tu que me devias lealdade?!
Esquecem-se de que sou uma Guerreira,
Que medos, ansiedades e outras maldades
Vencerei, vereis, na dura luta do meu ser?
Vinde, vinde ver se é brincadeira
Esconjurar meus medos com Amor e Amizades
Meu braço é forte e forte hei-de VENCER!
Quem é a linda senhora ...
Quem é a linda Senhora
Junto de fonte verdejante?
Ai! Se eu mais novo fora,
Serenata em guitarradas cantante
Lhe dedicava sem demora
Em versos que tristeza espante!
Para que se foi a minha aurora
Que me não deixa ser galante?
Contemplar a linda formosura
Em rosto rosado de esplendor
E seu lencinho de encantar,
Olhar lindo feito de ternura
No horizonte da vida, um amor!
Oh! Madrugada minha, meu pesar!
Junto de fonte verdejante?
Ai! Se eu mais novo fora,
Serenata em guitarradas cantante
Lhe dedicava sem demora
Em versos que tristeza espante!
Para que se foi a minha aurora
Que me não deixa ser galante?
Contemplar a linda formosura
Em rosto rosado de esplendor
E seu lencinho de encantar,
Olhar lindo feito de ternura
No horizonte da vida, um amor!
Oh! Madrugada minha, meu pesar!
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Seu rosto é diamante puro…
Seu rosto é diamante puro abrindo em flor,
Seus lábios um sorriso em oferta gloriosa,
Seu coração de magia é perfume de Amor,
Sua beleza emerge da dor profunda, majestosa!
As dores da vida, covardes, se vão intrometendo
Povoando de receio vil ser humano tão bondoso
Sua labuta, reinado de constância que, vencendo,
Torna seu ser vibrante, mais belo, mais formoso!
E porque, coração, te dás ao susto, endiabrado,
Em divino e puro peito que, arfando amoroso,
Se desfaz em suas ânsias de ardência sofredora
Quando devias, em teu sentir puro, assossegado,
Ser prazenteiro, fiel, alegre e risonho, generoso,
Que assim to há confiado uma Rainha vencedora!
Seus lábios um sorriso em oferta gloriosa,
Seu coração de magia é perfume de Amor,
Sua beleza emerge da dor profunda, majestosa!
As dores da vida, covardes, se vão intrometendo
Povoando de receio vil ser humano tão bondoso
Sua labuta, reinado de constância que, vencendo,
Torna seu ser vibrante, mais belo, mais formoso!
E porque, coração, te dás ao susto, endiabrado,
Em divino e puro peito que, arfando amoroso,
Se desfaz em suas ânsias de ardência sofredora
Quando devias, em teu sentir puro, assossegado,
Ser prazenteiro, fiel, alegre e risonho, generoso,
Que assim to há confiado uma Rainha vencedora!
sábado, 15 de maio de 2010
Estava a Linda Rainha
Estava a Linda Rainha
Em seu trono imperial
Com a bela Ruivinha
Face risonha e jovial!
Princesa que é Benquista
E flor de Real Cortejo
Da Realeza Benfiquista,
Um docinho de um Beijo!
E o GIL embevecido,
Contempla a deslumbrante
Rainha sua e a doce Princesinha!
Seu coração reconhecido,
Expressa o canto triunfante:
Rainha, é a minha Caloirinha!
Em seu trono imperial
Com a bela Ruivinha
Face risonha e jovial!
Princesa que é Benquista
E flor de Real Cortejo
Da Realeza Benfiquista,
Um docinho de um Beijo!
E o GIL embevecido,
Contempla a deslumbrante
Rainha sua e a doce Princesinha!
Seu coração reconhecido,
Expressa o canto triunfante:
Rainha, é a minha Caloirinha!
QUANDO CHORAS, RAINHA …
Quando choras, Rainha, esse teu rosto
Brilha formoso de intacto encanto
E as sombras desse teu desgosto
Tornam mais belo o cristalino pranto!
Nesses momentos de razão esquiva,
Tal como o prazer é o chorar preciso!
Que seja breve como chuva estiva,
E que ao pranto se suceda o riso!
Gentil Rainha, tua face bela
É mui bela ainda quando chora
É uma rosa, tal uma donzela
Banhada no orvalho da aurora!
Teus súbditos a quem dás ternura,
Quando brilhas com um rir celeste,
Querem-te, que és transparente e pura
Mesmo em meio de Inverno agreste.
Assim, se choras, ainda és mais formosa!
Brilha teu rosto com mais doce encanto!
Queremos ser p’ra ti o Sol, tu a nossa Rosa
E se chorares, Rainha, beberemos o teu pranto!
Mas queremos teu sorriso permanente,
Gaiato, gentil, raio de sol doce e amoroso!
Tu és uma luz que brilha incandescente
Num terno encanto primaveril e fervoroso!
Brilha formoso de intacto encanto
E as sombras desse teu desgosto
Tornam mais belo o cristalino pranto!
Nesses momentos de razão esquiva,
Tal como o prazer é o chorar preciso!
Que seja breve como chuva estiva,
E que ao pranto se suceda o riso!
Gentil Rainha, tua face bela
É mui bela ainda quando chora
É uma rosa, tal uma donzela
Banhada no orvalho da aurora!
Teus súbditos a quem dás ternura,
Quando brilhas com um rir celeste,
Querem-te, que és transparente e pura
Mesmo em meio de Inverno agreste.
Assim, se choras, ainda és mais formosa!
Brilha teu rosto com mais doce encanto!
Queremos ser p’ra ti o Sol, tu a nossa Rosa
E se chorares, Rainha, beberemos o teu pranto!
Mas queremos teu sorriso permanente,
Gaiato, gentil, raio de sol doce e amoroso!
Tu és uma luz que brilha incandescente
Num terno encanto primaveril e fervoroso!
Depois dos ímpios e cruéis enjoos...
Depois dos ímpios e cruéis enjoos
Regressa à luz em brilho imenso!
Glória a Deus, fulgor do infinito
Que andas pairando em altos voos!
Em nove letras de esplendor intenso
Que valem mil palavras, uma vida!
Seu nome adorável, tão bonito,
Brilha de novo, Rainha Margarida,
Nesse teu véu de doçura misterioso!
Desprende tuas asas como a Águia rubra
Em novos sóis para sempre erguida!
Alma que anseia pelo eterno gozo,
Pedindo às nuvens que o Céu descubra!
Estrela que brilha em sua morada
Sabe bem qual é o seu destino!
És aquela lâmpada sagrada
Que esparsa do umbral divino
Sua luz de Amor omnipotente
Resplandecendo na sua eternidade,
Sol refulgindo em seu desejo ardente
Se dando na sua imensidade!
E cada um de nós um astro encerra,
Uma partícula do teu Sol que ilumina
Os nossos mundos, nacos desta Terra
Tomados pelo amor que nos domina!
Sentindo-nos pequeninos! Ai quem pudera
Gratificar-te a ti que nos dás vida!
Nós, apertadinhos nesta esfera
Na amplidão do teu calor, Margarida!
Regressa à luz em brilho imenso!
Glória a Deus, fulgor do infinito
Que andas pairando em altos voos!
Em nove letras de esplendor intenso
Que valem mil palavras, uma vida!
Seu nome adorável, tão bonito,
Brilha de novo, Rainha Margarida,
Nesse teu véu de doçura misterioso!
Desprende tuas asas como a Águia rubra
Em novos sóis para sempre erguida!
Alma que anseia pelo eterno gozo,
Pedindo às nuvens que o Céu descubra!
Estrela que brilha em sua morada
Sabe bem qual é o seu destino!
És aquela lâmpada sagrada
Que esparsa do umbral divino
Sua luz de Amor omnipotente
Resplandecendo na sua eternidade,
Sol refulgindo em seu desejo ardente
Se dando na sua imensidade!
E cada um de nós um astro encerra,
Uma partícula do teu Sol que ilumina
Os nossos mundos, nacos desta Terra
Tomados pelo amor que nos domina!
Sentindo-nos pequeninos! Ai quem pudera
Gratificar-te a ti que nos dás vida!
Nós, apertadinhos nesta esfera
Na amplidão do teu calor, Margarida!
GIL VICENTE E VITOR SÉRGIO
Diz a bela Margarida
Sentir-se lisonjeada
Por uma simples gracinha
De Gil Vicente.
Mas é só uma ilusão!
Jamais tão dedicada
E bela Rainha,
Eternamente florida
E comentada,
Foi visitada
Por este humilde escrivão
Não enorme, apenas gente!
Há neste canto um patrono
E um aio honorário.
Gil Vicente é o dono,
Mas, ó complicação!
Vítor Sérgio, temerário,
Faz de amo e não mordomo
E de Gil um secretário
Mas é tudo a mesma gente
Empolgada de emoção
P'lo teu cantinho d'Amores,
De Benfiquismo ingente!
Vítor Sérgio um pioneiro
Dos teus "seguidores".
Afanoso, faz de escriba
Quando Gil não é lampeiro!
É isto que queres te diga?
Pronto, verás qu'é coisa boa
P'ra pores no teu cantinho!
Vítor Sérgio e Gil Vicente
São só a mesma pessoa
Vítor foi mais asinho!
O primeiro
A vir visitar
E comentar
O teu blogue tão docinho
Sentir-se lisonjeada
Por uma simples gracinha
De Gil Vicente.
Mas é só uma ilusão!
Jamais tão dedicada
E bela Rainha,
Eternamente florida
E comentada,
Foi visitada
Por este humilde escrivão
Não enorme, apenas gente!
Há neste canto um patrono
E um aio honorário.
Gil Vicente é o dono,
Mas, ó complicação!
Vítor Sérgio, temerário,
Faz de amo e não mordomo
E de Gil um secretário
Mas é tudo a mesma gente
Empolgada de emoção
P'lo teu cantinho d'Amores,
De Benfiquismo ingente!
Vítor Sérgio um pioneiro
Dos teus "seguidores".
Afanoso, faz de escriba
Quando Gil não é lampeiro!
É isto que queres te diga?
Pronto, verás qu'é coisa boa
P'ra pores no teu cantinho!
Vítor Sérgio e Gil Vicente
São só a mesma pessoa
Vítor foi mais asinho!
O primeiro
A vir visitar
E comentar
O teu blogue tão docinho
domingo, 4 de abril de 2010
COMO OS IRMÃOS REZAM…
Como os irmãos rezam pelas irmãs queridas,
Em seu leito sofrendo de doença asinha,
Eis, de joelhos, jubiloso e mãos erguidas
Suplico ao Céu a tua felicidade que é minha!
Em minha oração peço ao nosso Deus
“Senhor, Vós que sois clemente e justo,
Que dais voz às brisas e perfume à rosa
E liberdade de orar aos filhos Teus,
Protegei minha querida com o Manto Augusto
Que, em sua fortaleza, ainda sorri medrosa!
Lançai Vossos olhos sobre Vossa linda filha,
Não permitais que sua vida seja tormentosa,
Dai-lhe o sossego merecido em seu casto ninho
E na vereda que seu pé por vezes trilha
Amainai a montanha e desviai o espinho!
Ela é a pomba branca que a floresta cria,
Ela é um lírio que a manhã descerra,
O seu arrolhar, Senhor, a sua voz macia,
É perfume de ternura que seu ser encerra!
Dai-lhe a mocidade da sua vida antiga,
Em sua fronte bela Lhe derrama flores,
Enfeitai de rosas sua grinalda amiga,
Deixai-a ao aconchego de seus amores!
Depois, de joelhos, rezarei: Vós sois Justo,
Por isso, mil graças Te renderei agora,
Vós, que protegeste em Vosso Manto Augusto
A doce Esposa que minh’ alma adora”!
Em seu leito sofrendo de doença asinha,
Eis, de joelhos, jubiloso e mãos erguidas
Suplico ao Céu a tua felicidade que é minha!
Em minha oração peço ao nosso Deus
“Senhor, Vós que sois clemente e justo,
Que dais voz às brisas e perfume à rosa
E liberdade de orar aos filhos Teus,
Protegei minha querida com o Manto Augusto
Que, em sua fortaleza, ainda sorri medrosa!
Lançai Vossos olhos sobre Vossa linda filha,
Não permitais que sua vida seja tormentosa,
Dai-lhe o sossego merecido em seu casto ninho
E na vereda que seu pé por vezes trilha
Amainai a montanha e desviai o espinho!
Ela é a pomba branca que a floresta cria,
Ela é um lírio que a manhã descerra,
O seu arrolhar, Senhor, a sua voz macia,
É perfume de ternura que seu ser encerra!
Dai-lhe a mocidade da sua vida antiga,
Em sua fronte bela Lhe derrama flores,
Enfeitai de rosas sua grinalda amiga,
Deixai-a ao aconchego de seus amores!
Depois, de joelhos, rezarei: Vós sois Justo,
Por isso, mil graças Te renderei agora,
Vós, que protegeste em Vosso Manto Augusto
A doce Esposa que minh’ alma adora”!
Os olhos da minha Rainha …
Os olhos da minha Rainha são rubis loiros,
Lacrimosos, de lágrimas marejados!
Em belos tons de arco-íris matizados
Que lhe revelam a Alma, os seus tesoiros!
A seus amores, de bondade e encanto mago,
Enchem o peito, suas lágrimas formosas
De alegria, tornando os espinhos belas rosas,
Que, nos olhos seus, lágrimas são afago!
Anseio ouvir tuas melodias de Amor
Em devotado silêncio, tuas palavras amorosas.
Que no teu peito não caiba mais a dor!
Uma febre persistente me invade
Num murmúrio de palavras silenciosas,
Anátemas de esconjuro da Saudade!
Lacrimosos, de lágrimas marejados!
Em belos tons de arco-íris matizados
Que lhe revelam a Alma, os seus tesoiros!
A seus amores, de bondade e encanto mago,
Enchem o peito, suas lágrimas formosas
De alegria, tornando os espinhos belas rosas,
Que, nos olhos seus, lágrimas são afago!
Anseio ouvir tuas melodias de Amor
Em devotado silêncio, tuas palavras amorosas.
Que no teu peito não caiba mais a dor!
Uma febre persistente me invade
Num murmúrio de palavras silenciosas,
Anátemas de esconjuro da Saudade!
VEJO ESSE ROSTO LINDO
Vejo esse rosto lindo
Esse rosto que não tem par
Contemplo-o de longe com enlevo
Como que guardando doce segredo
E vê no ar subindo
O encanto do seu lar.
Vejo esse olhar tocante
De um sorriso sem igual
Suave como lâmpada sagrada
Bem-vindo como a luz da madrugada
Que rompe e orienta ao navegante
Depois do temor do temporal.
Vejo esse corpo esbelto como a ave
Que parece esfumar-se num só ai
Levado com o Sol ou com a Lua
Sem encontrar beleza igual à sua
Majestoso, brilhante e suave
Que me surpreende e me atrai
Atrai e não m’ atrevo
A contemplá-lo assim tão bem,
Porque teu rosto espalha luz santa
Luz que me prende e me encanta
Em meiguice que eu devo
Eu, filho, à minha Santa Mãe.
Que as asas previdentes
De anjo tutelar
Te abriguem sempre à sombra pura
Pois que a mim me basta esta ventura
De ver que me consentes
Olhar o teu rosto, olhar!
Esse rosto que não tem par
Contemplo-o de longe com enlevo
Como que guardando doce segredo
E vê no ar subindo
O encanto do seu lar.
Vejo esse olhar tocante
De um sorriso sem igual
Suave como lâmpada sagrada
Bem-vindo como a luz da madrugada
Que rompe e orienta ao navegante
Depois do temor do temporal.
Vejo esse corpo esbelto como a ave
Que parece esfumar-se num só ai
Levado com o Sol ou com a Lua
Sem encontrar beleza igual à sua
Majestoso, brilhante e suave
Que me surpreende e me atrai
Atrai e não m’ atrevo
A contemplá-lo assim tão bem,
Porque teu rosto espalha luz santa
Luz que me prende e me encanta
Em meiguice que eu devo
Eu, filho, à minha Santa Mãe.
Que as asas previdentes
De anjo tutelar
Te abriguem sempre à sombra pura
Pois que a mim me basta esta ventura
De ver que me consentes
Olhar o teu rosto, olhar!
sexta-feira, 12 de março de 2010
MORENINHA, MORENINHA ...
Moreninha, moreninha
Tu és a minha Rainha
Rosa do meu jardim
Que matas todos d’ amores
Com teu sorriso de flores
Linda flor de jasmim.
De chapéuzinho de fita
Mais linda que Lua Cheia
De vestidinho catita
Sorrisinho sedutor
Fazendo jus ao Amor
Doce luar qu’ encandeia.
Moreninha és sereia
Do Benfiquista vaidoso
Tua doçura meneia
Em raios de Lua Cheia
No teu rosto tão formoso.
Que bela és, moreninha
Querida minha Rainha
Cercada de todos nós
Teu sorriso encantador
É presente sonhador
Traz melodia na voz.
Vi-te ontem junto ao mar
Cheiravas a maresia
Como avezinha a voar
Em seus trinados mil.
E hoje pensas moreninha
Que sendo embora outro dia
Te deixávamos sozinha
Uma pomba tão gentil?
Não és rosa desmaiada
Tingida de madrugada
Ao doce alvor da manhã.
És sempre a minha Rainha
Vermelha como a romã
Face d’ esperança acendida
Naquela ternura tão querida
Moreninha, moreninha.
Tu és a minha Rainha
Rosa do meu jardim
Que matas todos d’ amores
Com teu sorriso de flores
Linda flor de jasmim.
De chapéuzinho de fita
Mais linda que Lua Cheia
De vestidinho catita
Sorrisinho sedutor
Fazendo jus ao Amor
Doce luar qu’ encandeia.
Moreninha és sereia
Do Benfiquista vaidoso
Tua doçura meneia
Em raios de Lua Cheia
No teu rosto tão formoso.
Que bela és, moreninha
Querida minha Rainha
Cercada de todos nós
Teu sorriso encantador
É presente sonhador
Traz melodia na voz.
Vi-te ontem junto ao mar
Cheiravas a maresia
Como avezinha a voar
Em seus trinados mil.
E hoje pensas moreninha
Que sendo embora outro dia
Te deixávamos sozinha
Uma pomba tão gentil?
Não és rosa desmaiada
Tingida de madrugada
Ao doce alvor da manhã.
És sempre a minha Rainha
Vermelha como a romã
Face d’ esperança acendida
Naquela ternura tão querida
Moreninha, moreninha.
SIMPATIA
Simpatia é sentimento
Que nasce num só momento
Sincero, no coração.
É um olhar bem aceso
Que deixa outr’ olhar àquele preso
Em mágica e meiga atracção.
Simpatia é como um galho
Que banhado em fresco orvalho
Vai crescendo tenro e viçoso
E noutro galho s’ enlaça
Galho que aquele abraça
Cada dia mais formoso.
Galhos unidos a crescer
Atraídos ao se ver
Que lançam os mesmos ais
Que riem em um só coro
E se unem num só choro
São dois poemas iguais.
Simpatia é coisa linda
Que será sempre bem-vinda
Um doce aroma de flor.
É como o luar d’ Agosto
É o que inspira o teu rosto
E nos transmite calor.
Simpatia é terno encanto
Que suaviza todo o pranto
E torna a vida mais linda.
É todo um sol brilhante
Num peito de diamante.
Simpatia?! És tu, doce Cinda!
Que nasce num só momento
Sincero, no coração.
É um olhar bem aceso
Que deixa outr’ olhar àquele preso
Em mágica e meiga atracção.
Simpatia é como um galho
Que banhado em fresco orvalho
Vai crescendo tenro e viçoso
E noutro galho s’ enlaça
Galho que aquele abraça
Cada dia mais formoso.
Galhos unidos a crescer
Atraídos ao se ver
Que lançam os mesmos ais
Que riem em um só coro
E se unem num só choro
São dois poemas iguais.
Simpatia é coisa linda
Que será sempre bem-vinda
Um doce aroma de flor.
É como o luar d’ Agosto
É o que inspira o teu rosto
E nos transmite calor.
Simpatia é terno encanto
Que suaviza todo o pranto
E torna a vida mais linda.
É todo um sol brilhante
Num peito de diamante.
Simpatia?! És tu, doce Cinda!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
TEUS OLHOS SÃO DUAS PÉROLAS ...
Teus olhos são duas pérolas verdejantes
Em teu rosto de Vénus mui charmoso
Que brilham cheios de luz, cintilantes,
Numa promessa de etéreo Amor glorioso!
Teu chapéuzinho embeleza a tua figurinha
Dão ao teu porte esbelto ar gaiato de vaidade
Tua silhueta transforma-te numa menininha
Teu sorrir e teu olhar estilizam mocidade!
Teu vestidinho rodado com seus folhos
Vaporiza tua cintura leve e mui franzina
Num ar gaiato de vera formosura
Um sonho de mulher de verdes olhos
Com rosto radiante e doce de menina
E todo o seu ser irradiando de ternura!
Em teu rosto de Vénus mui charmoso
Que brilham cheios de luz, cintilantes,
Numa promessa de etéreo Amor glorioso!
Teu chapéuzinho embeleza a tua figurinha
Dão ao teu porte esbelto ar gaiato de vaidade
Tua silhueta transforma-te numa menininha
Teu sorrir e teu olhar estilizam mocidade!
Teu vestidinho rodado com seus folhos
Vaporiza tua cintura leve e mui franzina
Num ar gaiato de vera formosura
Um sonho de mulher de verdes olhos
Com rosto radiante e doce de menina
E todo o seu ser irradiando de ternura!
ENCONTRO DE AMOR
Olhar o suave rosto
Contemplá-lo docemente
Ver face ainda mais bela
Qu’a meus olhos foi presente!
Vi, enfim, a minha Estrela
Luar singelo d’Agosto
Qu’ilumina a alma infinda!
E eu ali, frente a frente
Com a minha doce Cinda!
Nos seus lábios um sorriso
Luz d’incenso, o paraíso
O corar da face linda
Um desabrochar de fresca rosa
Que a manhã com sua vinda
Debruou de seda mais mimosa
Para inveja das mais flores
Numa aparência singela
Tal os anjos em seus andores!
Ligeiramente a face triste
Em seus olhos sombra leve
Mas uma rosa tão bela
Que nenhuma outra viste
Nem aproximar s’atreve!
Contemplá-lo docemente
Ver face ainda mais bela
Qu’a meus olhos foi presente!
Vi, enfim, a minha Estrela
Luar singelo d’Agosto
Qu’ilumina a alma infinda!
E eu ali, frente a frente
Com a minha doce Cinda!
Nos seus lábios um sorriso
Luz d’incenso, o paraíso
O corar da face linda
Um desabrochar de fresca rosa
Que a manhã com sua vinda
Debruou de seda mais mimosa
Para inveja das mais flores
Numa aparência singela
Tal os anjos em seus andores!
Ligeiramente a face triste
Em seus olhos sombra leve
Mas uma rosa tão bela
Que nenhuma outra viste
Nem aproximar s’atreve!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
UM SORRISO!
Custa muito? Custa nada,
É amor que muito rende,
É um raiar de alvorada.
Quem o recebe aprende
E enriquece.
Quem o dá não empobrece.
Dura somente um instante,
Resplandece em rosto brilhante,
Seus efeitos iluminam eternamente
Coração por vezes tão dormente.
Ninguém é tão rico assim
Que dele não precise um dia.
É belo como um jardim,
É papoila, é jasmim,
Tem odor a maresia.
Ninguém é assim tão pobre
Que não possa a todos dar
Com carinho e com amor.
O sorriso é um espelho
De uma alma nobre.
É um belo ofertar,
Um luminoso conselho
Vai um coração alegrar
Num mundo de tanta dor.
A todos trás felicidade
Aqui e em toda a parte
Sem importar a idade.
É o símbolo d’ amizade,
É gentileza e é arte,
Um reflexo de doçura
Espelho de boa vontade
Num coração inundado de ternura.
Sorriso é talento, é luz,
Ampara desanimados,
Raio de sol em névoa densa,
Mostra um pouco de Jesus.
Dá repouso aos cansados,
Um pouco de recompensa
Aos tristes e malfadados.
Os desesperados alivia,
É sua ressurreição.
Trás de novo à luz do dia
O milagre da redenção.
Ninguém o pode comprar,
Só é dom se genuíno.
É assomo de meiguice,
Não serve p’ ra emprestar.
Do coração é um hino
Às vezes de traquinice.
Um sorriso não tem preço,
Seu valor é mui profundo.
Começa logo no berço,
Alívio de tanta dor.
Não há moeda no mundo
Que iguale o seu valor.
O sorriso é dádiva pura
Do terno e doce Amor,
Dos eleitos d’ amizade.
E quem não pode sorrir
É dele que precisa tanto,
Ele é uma linda flor
Muitas vezes uma cura,
Uma imensa felicidade,
Que chega com tal encanto
Que faz sua alma florir.
É amor que muito rende,
É um raiar de alvorada.
Quem o recebe aprende
E enriquece.
Quem o dá não empobrece.
Dura somente um instante,
Resplandece em rosto brilhante,
Seus efeitos iluminam eternamente
Coração por vezes tão dormente.
Ninguém é tão rico assim
Que dele não precise um dia.
É belo como um jardim,
É papoila, é jasmim,
Tem odor a maresia.
Ninguém é assim tão pobre
Que não possa a todos dar
Com carinho e com amor.
O sorriso é um espelho
De uma alma nobre.
É um belo ofertar,
Um luminoso conselho
Vai um coração alegrar
Num mundo de tanta dor.
A todos trás felicidade
Aqui e em toda a parte
Sem importar a idade.
É o símbolo d’ amizade,
É gentileza e é arte,
Um reflexo de doçura
Espelho de boa vontade
Num coração inundado de ternura.
Sorriso é talento, é luz,
Ampara desanimados,
Raio de sol em névoa densa,
Mostra um pouco de Jesus.
Dá repouso aos cansados,
Um pouco de recompensa
Aos tristes e malfadados.
Os desesperados alivia,
É sua ressurreição.
Trás de novo à luz do dia
O milagre da redenção.
Ninguém o pode comprar,
Só é dom se genuíno.
É assomo de meiguice,
Não serve p’ ra emprestar.
Do coração é um hino
Às vezes de traquinice.
Um sorriso não tem preço,
Seu valor é mui profundo.
Começa logo no berço,
Alívio de tanta dor.
Não há moeda no mundo
Que iguale o seu valor.
O sorriso é dádiva pura
Do terno e doce Amor,
Dos eleitos d’ amizade.
E quem não pode sorrir
É dele que precisa tanto,
Ele é uma linda flor
Muitas vezes uma cura,
Uma imensa felicidade,
Que chega com tal encanto
Que faz sua alma florir.
ROSTO DE MENINA …
Rosto de menina, meã na altura
Vestido rodado de alva imaculada
Olhos verdes, morena de figura
Gaiata e gentil, de beleza inundada
Chapéuzinho adornando a cabeça
Brilho ladino num olhar de felicidade
Face risonha de menina travessa
Donairosa no porte, elegante sem vaidade
Alma límpida, é de rosas seu perfume
Puro e casto, raiando ao sol brilhante
Uma fada nossas vidas inspirando
Eis a minha Diva que a Vénus faz ciúme
Farol do Amor, generoso diamante
Aos pés da Virgem, em devoção, orando.
Vestido rodado de alva imaculada
Olhos verdes, morena de figura
Gaiata e gentil, de beleza inundada
Chapéuzinho adornando a cabeça
Brilho ladino num olhar de felicidade
Face risonha de menina travessa
Donairosa no porte, elegante sem vaidade
Alma límpida, é de rosas seu perfume
Puro e casto, raiando ao sol brilhante
Uma fada nossas vidas inspirando
Eis a minha Diva que a Vénus faz ciúme
Farol do Amor, generoso diamante
Aos pés da Virgem, em devoção, orando.
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